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Governo pretende criar programa social para atender pessoas endividadas

A iniciativa chamada ‘Desenrola Brasil’ ainda está em desenvolvimento e deverá ser implantada nos próximos meses. O novo programa será desenvolvido em colaboração com outros ministérios

Programa deve atender cerca de 80 milhões de pessoas endividadas
Programa deve atender cerca de 80 milhões de pessoas endividadas - Freepik
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 05/01/2023, às 16h48 - Atualizado às 17h27

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Mais de 67 milhões de pessoas estão endividadas atualmente no Brasil, segundo dados divulgados pela Serasa no ano passado. O valor da dívida é superior a 289 bilhões de reais, 28% dos quais são dívidas de bancos e cartões de crédito. A maioria (72%) são de contas de serviços públicos não pagas, como eletricidade, contas de telefone e carnês de lojas.

Como resultado, a inadimplência no país é recorde, com muitas famílias não pagando as contas em dia. Este é o maior volume desde 2010, data de início da série histórica monitorada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Diante desse cenário, o governo federal vai lançar um programa para ajudar as pessoas endividadas, inclusive os que contrataram o crédito consignado do Auxílio Brasil em 2022, modelo que permite a reintegração dos inadimplentes à economia.

O anúncio foi feito por Wellington Diaz, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. A iniciativa chamada ‘Desenrola Brasil’ ainda está em desenvolvimento e deverá ser implantada nos próximos meses.

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Programa deve atender cerca de 80 milhões de pessoas endividadas

De acordo com o ministério, estima-se que 80 milhões de inadimplentes serão atendidos, incluindo cerca de 3,5 milhões que estão devendo salários e receberam ajuda do Auxílio Brasil. A dívida total é de 9,5 bilhões de reais. Segundo o ministro, o novo programa será desenvolvido em colaboração com outros ministérios.

“É grave o problema dos endividados do Auxílio Brasil ou do Bolsa Família, o chamado consignado. Primeiro, já do ponto de vista da própria legalidade. O programa foi usado, no período de eleição, com objetivos claramente eleitorais. O presidente Lula já demonstrou sensibilidade com o tema desde a campanha”, disse Wellington Dias.

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