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Institutos de pesquisas são alvo de inquérito da PF a pedido de ministro de Bolsonaro

A pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, institutos de pesquisas são alvo de operação da PF; inquérito foi instaurado nesta quinta-feira (13)

Atual presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento
Atual presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento - Divulgação - Institutos de pesquisas são alvo de inquérito a pedido de ministro de Bolsonaro
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 13/10/2022, às 20h36

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Os institutos de pesquisas foram alvo de inquérito da Polícia Federal a pedido do ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, após o primeiro turno das eleições, a informação é do jornal Folha de S. Paulo. A ação foi instaurada nesta quinta-feira (13). 

O inquérito foi aberto na superintendência da PF do Distrito Federal e terá como destino a delegacia de crimes fazendários. O ministro, em publicação na rede social Twitter, afirmou dias após o primeiro turno, que teria enviado o pedido de investigação à PF. "Esse pedido atende a representação recebida no MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública], que apontou 'condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados' por alguns institutos".

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Críticas aos institutos de pesquisas após o primeiro turno 

Após o primeiro turno das eleições, que aconteceu no dia 2 de outubro, ministros, parlamentares e aliados do presidente passaram a criticar os institutos de pesquisa por conta da disparidade entre o resultado dos levantamentos realizados antes da eleição, e o resultado da urna divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Assim como a investigação da PF, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também abriu uma investigação para apurar irregularidades por infração à ordem econômica, contra o Ipec, Datafolha e Ipespe. 

Projeto propõe censura e criminalização das pesquisas 

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) também se manifestou sobre o assunto, além de tentar acelerar a votação de uma proposta que tem o intuito de censurar e criminalizar as pesquisas eleitorais. 

O projeto de lei, que foi apresentado pelo líder do governo Ricardo Barros (PP-PR), exige que qualquer pessoa publique até 15 dias da eleição "um número diferente de estudos eleitorais nos 15 dias anteriores à eleição, fora da margem de erro declarada, com a resultados obtidos nas urnas".

*Com informações da Folha de S. Paulo

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