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Estado do Nordeste mantém piso da enfermagem de R$ 4.750; veja decisão

Por unanimidade, TJ/AL acatou pedido da Procuradoria Geral do Estado; Ministro do STF, Luís Roberto Barroso suspendeu piso da enfermagem no último dia 4

Profissional da enfermagem
Profissional da enfermagem - Canva - piso da enfermagem
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 13/09/2022, às 19h47

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O piso da enfermagem no valor de R$ 4.750 foi mantido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A ação foi movida pela Procuradoria Geral do Estado de Alagoas (PGE) para garantir que a lei 8.575/22 fosse cumprida. 

Os servidores estaduais do Estado de Alagoas passam a ter a garantia do pagamento do piso da categoria. A decisão foi tomada por unanimidade de votos, pelos desembargadores, que julgaram os embargos de declaração que foram impostos pela PGE.  

Com a medida, o valor já pago aos profissionais fica mantido, sem que possa haver prejuízo aos trabalhadores da área da saúde e enquanto às questões jurídicas acerca da inconstitucionalidade da lei sejam resolvidas.

+ Terminando prazo para que ESTES trabalhadores resgatem o dinheiro esquecido do FGTS

Veja novos valores para a categoria 

O texto já tinha sido aprovado pela Câmara e pelo Senado, que fixou em R$ 4.750 o teto do piso nacional de enfermeiros, o valor é correspondente ao cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem 70%, auxiliares de enfermagem 50% e parteiras 50%. Veja como fica os novos salários: 

  • Enfermeiros - R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem - R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem - R$ 2.375
  • Parteiras - R$ 2.375

Ministro do STF suspende piso nacional da enfermagem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu, no último dia 4 de setembro, a lei que instituiu o reajuste salarial para a categoria em todo o país. 

Como justificativa, Barroso afirmou que é preciso avaliar ainda como ficará o quadro de empregos na área com a aplicação da nova lei. Para tomar a decisão, Barroso entendeu que a mudança pode gerar problemas financeiros para estados e municípios e provocar o fechamento de leitos por falta de profissionais. 

A decisão aconteceu após ser atendido o pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que entrou na justiça por discordar da constitucionalidade da nova lei, além da entidade defender que a categoria corre o risco de ocorrer demissões em massa, já que o setor privado não tem mostrado ter condições para arcar com o reajuste. 

No momento, o piso da categoria continua em debate no STF, o JC Concursos escreveu sobre o assunto e você pode saber mais detalhes clicando neste link

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