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Economistas aguardam terceiro mês seguido de deflação no Brasil. Alimentos em queda!

O IPCA medido pelo IBGE, será divulgado nesta terça-feira (11); economistas aguardam nova deflação em setembro. Projeção é de alimentos em queda

Um homem do lado de uma mulher fazer compra em um supermercado
Um homem do lado de uma mulher fazer compra em um supermercado - Freepik - Alimentos em queda, projetam economistas
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 10/10/2022, às 16h24

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Os economistas projetam o terceiro mês seguido de deflação no Brasil. Nesta terça-feira (11) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será divulgado. A estimativa é de recuo da inflação em 0,39% em setembro, e 7,10% quando levado em consideração o acumulado dos últimos 12 meses. Além dos alimentos em queda

Em julho e agosto, foi registrado deflação de 0,68% e 0,36%, respectivamente, impactado pela política fiscal de cortes no ICMS dos combustíveis. Segundo a expectativa de economistas ouvidos pelo portal Investing.com, a tendência é que os alimentos também apresentem baixa. 

Embora possa ocorrer a retração da inflação em 2022, a expectativa é de que seja mantida a taxa Selic (taxa básica de juros da economia) em mesmo patamar até o final do ano. Isso acontece por conta da meta que foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para inflação ao final do ano em 3,5%, tendo 1,5 ponto percentual de tolerância e um limite superior a 5%. 

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Alimentos em queda; confira 

De acordo com projeção dos especialistas, a alimentação dentro de casa pode apresentar recuo, o que inclui o leite. A economista da XP, Tatiana Nogueira, ouvida pelo portal, afirma que a deflação pode ficar em 0,33%. Com isso, como prevê a XP, pode haver um recuo na alimentação nos domicílios, com os produtos leite, feijão e arroz. 

O coordenador do IPC do FGV/IBRE, André Braz, concorda com a economista da XP sobre a retração no preço dos alimentos. Para ele, alguns vilões, como o leite, passarão a dar uma trégua. Outro fator atribuído pelo economista trata-se da chegada das chuvas, que também pode contribuir para a queda de preços. 

“O principal motivo da deflação continuará sendo observado na queda de preços dos combustíveis, verificado pelo grupo de transportes", afirma Fernanda Mansano, economista-chefe da IRIS3P e colunista do portal Investing.com Brasil. Ele ainda destaca que o grupo de alimentação, que consiste no que mais representa a cesta do IPCA, deverá contribuir para esse resultado, com a queda dos preços do leite longa vida. 

O economista estima recuo de 0,25% no mês de setembro, tendo a inflação queda para 5,49% até o final de 2022. Outro ponto a ser observado é o avanço nos preços de 0,39% na alimentação fora de casa, segundo estima o Banco Modal. 

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