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Balança comercial supera R$ 400 bilhões e tem recorde histórico com 57% de aumento

O desempenho excepcional foi alcançado nos primeiros dez meses do ano com um superávit acumulado de US$ 80,212 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em 1989

Balança dourado com moedas
Balança dourado com moedas - Divulgação
Mylena Lira

Mylena Lira

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Publicado em 01/11/2023, às 23h17

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços divulgou hoje que a balança comercial brasileira atingiu uma marca histórica. O desempenho excepcional alcançado no mês passado contribuiu para fechar os primeiros dez meses do ano com um superávit acumulado de US$ 80,212 bilhões (cerca de 400 bilhões de reais), um recorde na série histórica iniciada em 1989. 

Assim, de janeiro a outubro de 2023, o crescimento foi de 57%, quando comparado ao mesmo período do ano passado, pois o montante ficou em US$ 50,79 bilhões em 2022. Desde agosto, esse saldo positivo acumulado ultrapassou o recorde de superávit comercial de US$ 61,525 bilhões de todo o ano passado. 

Apenas no mês de outubro deste ano, o superávit foi de US$ 8,959 bilhões. Esse resultado representa um aumento significativo de 140,1% em relação ao mês de outubro de 2022, considerando a média diária de transações.

A quebra na trajetória de importações de combustíveis e a safra recorde de soja foram os principais impulsionadores desse resultado sem precedentes. Enquanto as exportações se mantiveram estáveis em outubro, as importações tiveram uma queda acentuada, registrando um total de:

  • US$ 29,484 bilhões em vendas para o exterior, com um recuo de 0,7%; e
  • US$ 20,525 bilhões em compras do exterior, apresentando um declínio de 20,9%.

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Setor em destaque

O setor agropecuário foi um dos grandes protagonistas desse desempenho, com um aumento significativo no volume de mercadorias exportadas, particularmente soja, que teve um crescimento de 31,8% no volume de embarques, apesar da queda de 14,9% no preço médio. Na indústria extrativa, houve um salto de 35,3% no volume exportado, com um aumento de 3,5% nos preços médios.

Apesar das incertezas relacionadas aos preços internacionais das commodities, os resultados mostram um aumento de 13,7% no volume de mercadorias exportadas e uma redução de 3,7% nos preços médios em comparação com o mesmo período do ano passado.

O crescimento nas exportações de minérios de cobre, concentrados e petróleo bruto, juntamente com a expansão das vendas de soja e produtos agropecuários, impulsionaram esse recorde histórico na balança comercial.

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Projeção futura é otimista

O governo está otimista com as perspectivas futuras, projetando um superávit recorde de US$ 93 bilhões para este ano, enquanto as estimativas atuais indicam um crescimento de 0,02% nas exportações, atingindo US$ 334,2 bilhões, e uma redução de 11,5% nas importações, totalizando US$ 241,1 bilhões até o final de 2023.

Enquanto as projeções governamentais estão mais positivas, a expectativa do mercado financeiro, conforme revelado no boletim Focus pelo Banco Central, prevê um superávit menor, de US$ 74,95 bilhões para o mesmo período.

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