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Mais de 50% dos profissionais estão insatisfeitos com o trabalho

É o que diz uma pesquisa recente, feita com profissionais de 38 países

Trabalhadores estão insatisfeitos com os empregos
Trabalhadores estão insatisfeitos com os empregos - Freepik
Victoria Batalha

Victoria Batalha

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Publicado em 04/01/2023, às 10h15 - Atualizado às 10h19

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Uma pesquisa recente feita por uma rede dinamarquesa, Woohoo Unlimited Partnership, revelou que 54% dos profissionais entrevistados estão insatisfeitos com os próprios empregos. Para fazer o levantamento, entrevistaram trabalhadores de 38 países.

 Mais de 50% dos profissionais também responderam que o trabalho é responsável por um sentimento de esvaziamento do sentido da vida e de um sentimento de tédio. Esse sentimento de apatia é conhecido como Languishing e teve um aumento durante a Pandemia do Covid-19, como é descrito pelo psicólogo Adam Grant.

Para fazer a pesquisa em território brasileiro, o Instituto Feliciência deu apoio para a capacitação de dados. Foi apontado que apesar do estudo ter sido feito com países de todo o mundo, o resultado é relevante para o Brasil.

O principal objetivo do levantamento foi poder mapear a infelicidade dentro do ambiente de trabalho. 18% dos entrevistados responderam que tem um dia ruim no trabalho diariamente ou quase sempre. Outro ponto é que 15% afirmaram que o último dia bom aconteceu há mais de um mês. 

Esta foi a primeira edição da pesquisa a ser divulgada no contexto pós-pandemia da Covid-19. Uma das mudanças entre o estudo realizado em 2018 e a essa são as mudanças nas demandas dos trabalhadores por causa do trabalho online, que acabou facilitando a vida dos profissionais, dando mais autonomia e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. 

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Porém, foi notado que muitas empresas querem retornar ao modelo antigo de trabalho antigo, querendo ter novamente controle sobre as ações dos profissionais.

Bem-estar dos funcionários

Mas as notícias não são tão ruins, 79% das pessoas entrevistadas acreditam que as empresas para as quais trabalham se preocupam com o bem-estar dos funcionários. Porém, devem surgir demandas por revisão de salários, mais flexibilidade, qualidade de vida e planos de carreira.

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