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41% dos brasileiros já recusaram emprego por baixo salário, revela pesquisa

Outros motivos que levam alguém a negar uma proposta de emprego é a distância do trabalho de suas residências ou não gostarem das atividades oferecidas

Mulher fazendo sinal de joinha apontando para baixo
Mulher fazendo sinal de joinha apontando para baixo - Freepik
Victoria Batalha

Victoria Batalha

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Publicado em 24/11/2022, às 08h56 - Atualizado às 09h08

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Catho com profissionais brasileiros, 41% disseram que já recusaram propostas de emprego devido a remuneração ser insuficiente. Uma das razões é o reflexo das consequências da pandemia do Covid-19, onde teve um aumento considerável nos preços de itens básicos. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 60% do salário de um trabalhador brasileiro é direcionado para a compra de cesta básica.

Outras razões que levaram profissionais a recusarem propostas de emprego no Brasil, segundo a Catho, foram: distância muito longe das residências (28%); não gostaram das atividades ou conteúdo de trabalho oferecido (14%); benefícios insuficientes (7%); sem plano de carreira (5,5%); não tiveram uma boa imagem da empresa (3%); nível hierárquico inferior ao antigo cargo (1,5%).

Diferença entre mulheres e homens

A pesquisa também mostrou que a recusa é diferente entre homens e mulheres. 41% dos homens responderam que já negaram propostas devido a questões financeiras, como baixo salário, 34% das mulheres já recusaram por causa da distância entre o trabalho e suas residências. Não gostarem das atividades ou conteúdo de trabalho ficou em segundo lugar para ambos os gêneros, sendo 14% para as mulheres e 12% para os homens.

Porém, 32% dos entrevistados disseram que conseguiram aumentar a oferta de pagamento entre 11 a 20% do valor oferecido inicialmente. Os principais cargos que conseguiram negociar o aumento foram de analista (40%), cargos operacionais (23%) e consultores (15%).

A gerente sênior de Recursos Humanos da Catho, Carolina Tzanno disse que a pesquisa revela os desafios do cenário econômico, assim como os profissionais vêm observando o real valor de seus trabalhos, “Incluindo todos os investimentos feitos em estudos, fazendo com que o candidato peça o aumento da proposta salarial inicial feita pelas empresas durante o processo seletivo. Uma das estratégias adotadas é a revisão dos benefícios como meio de compor a remuneração total do colaborador”, completa.

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