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Volta do programa de descontos para linha branca? Governo estuda medida

Lula estuda volta do programa de descontos para a linha branca; presidente sugeriu que ministros encontrem maneira de baratear eletrodomésticos

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 13/07/2023, às 14h55

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda a volta do programa de descontos para a linha branca, foi o que confirmou o próprio presidente nesta quarta-feira (12) ao sugerir a membros do governo que encontrem uma maneira de baratear a compra de eletrodomésticos. 

Durante discurso no Palácio do Planalto, Lula disse que falou com o seu vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, sobre fazer uma abertura para a linha branca novamente. Segundo ele, seria para "facilitar a compra de geladeira, televisão, máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos".

O presidente continuou dizendo que "quando a geladeira velha está batendo, não está gelando a cerveja bem, e está gastando muita energia, você tem que trocar". Ele acrescentou dizendo que irá encontrar um jeito de baratear os preços desses produtos, "vamos encontrar um jeito". 

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"É preciso incentivar o consumo da população" 

Lula fez essas declarações a respeito da linha branca após comemorar o programa de descontos para carros de até R$ 120 mil, que foi encerrado em 7 de julho. O presidente enfatizou a importância de incentivar o consumo da população, desde que isso seja feito de maneira responsável. 

O montante de R$ 800 milhões destinado ao programa de descontos na compra de carros "populares" foi totalmente utilizado. Inicialmente, o programa contava com um orçamento de R$ 500 milhões e teve duração de um mês. 

O presidente também mencionou mais uma vez o programa "Desenrola", uma promessa de campanha para ajudar aqueles que estão endividados. "Nos próximos dias, estaremos anunciando oficialmente o tão aguardado programa 'Desenrola'. E precisamos que ele seja bem-sucedido, pois, caso contrário, seremos nós que ficaremos em situação complicada", afirmou.

Lula barateou eletrodomésticos da linha branca em 2009

A proposta de reduzir os preços dos eletrodomésticos da linha branca não é uma novidade. Já em 2009, durante seu segundo mandato, Lula havia emitido um decreto que reduzia o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para quatro tipos de eletrodomésticos: geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa e tanquinhos. 

Antes disso, o governo também havia cortado os impostos sobre materiais de construção. Naquela época, a renúncia fiscal para essas medidas era de cerca de R$ 261 milhões. Essa política foi implementada como uma forma de estimular o crescimento do país e compensar os impactos da crise global de 2008. Inicialmente, os benefícios eram considerados modestos. A renúncia fiscal se intensificou quando Dilma Rousseff (PT) foi eleita e atingiu seu auge em 2011, seu primeiro ano de mandato. 

A presidente ampliou os benefícios não apenas para carros e eletrodomésticos da linha branca, mas também reduziu ou zerou as alíquotas de impostos para uma ampla gama de produtos, desde automóveis, queijos finos, móveis até máquinas de escrever em braile. Também foram incluídas isenções para aplicações financeiras.

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