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Vice-presidente da Argentina é condenada por corrupção, mas não será presa; entenda

Antes de ser vice-presidente da Argentina, Kirchner presidiu o país durante os anos de 2007 até 2015. Ela assumiu o cargo após vencer as eleições depois da morte do seu marido

Vice-presidente da Argentina é condenada por corrupção, mas não será presa; entenda
Reprodução Youtube Kirchner
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 06/12/2022, às 22h14

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A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. A decisão da justiça argentina foi tomada nesta terça-feira (06).

Apesar dela ter sido condenada, Kirchner, que foi presidente da Argentina entre os anos de 2007 e 2015 após a morte do seu marido Néstor Kirchner, não pode ser presa por conta do seu foro privilegiado.

No país vizinho, o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado. Logo, Kirchner exerce as duas funções até o fim da gestão do atual presidente, Alberto Fernández.

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Ela ainda pode se candidatar a um terceiro mandato, pois a legislação argentina permite que uma pessoa possa entrar na vida pública mesmo com a condenação judicial de primeira instância.

Kirchner nega as acusações. Ela afirma que é vítima de uma perseguição política, assim como ocorreu com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a pena máxima do processo era de 12 anos de prisão. 

A vice-presidente da Argentina pode recorrer da sentença da primeira instância. A decisão pode ir até o Supremo Tribunal Federal. Com isso, o processo ainda pode durar vários anos. Caso seja condenada em última instância, Kirchner perderá para sempre o direito de ocupar cargo público.

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Acusação contra a vice-presidente da Argentina

Kirchner foi condenada por ajudar o empresário Lázaro Báez, empreiteiro da região de Santa Cruz, a província onde os Kirchner começaram sua vida política. A ex-presidente teria conseguido 51 contratos para obras públicas.

Cristina foi acusada de chefiar uma associação criminosa e de administração fraudulenta durante o período em que Néstor Kirchner foi presidente (de 2003 a 2007) e durante as gestões da própria Cristina (de 2007 a 2015). Segundo a promotoria, a organização que cometeu as fraudes tiraram US$ 1 bilhão do Estado argentino.

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