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Técnicos do TSE apontam falhas nos argumentos do PL sobre modelos das urnas eletrônicas

Parecer técnico do TSE elenca três principais falhas na argumentação do Partido Liberal (PL) sobre o funcionamento das urnas eletrônicas. Veja as explicações

Área técnica também rebate argumento de haver discrepância em urnas eletrônicas de modelo 2020
Área técnica também rebate argumento de haver discrepância em urnas eletrônicas de modelo 2020 - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 24/11/2022, às 14h14

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O parecer técnico, assinado por Júlio Valente da Costa Júnior, secretário responsável pela área técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elenca três principais falhas na argumentação do Partido Liberal (PL) sobre o funcionamento das urnas eletrônicas e apresenta respostas para cada uma delas.

O primeiro argumento mencionado pelo PL é que os modelos de urnas eletrônicas 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015 possuem o mesmo número de identificação, portanto, a rastreabilidade do dispositivo físico ficaria comprometida. De acordo com o relatório técnico do TSE, cada urna possui um certificado digital diferente pelo qual pode ser identificada. “ Esse número é utilizado pelo software em diversos momentos, possibilitando assim a rastreabilidade, auditabilidade e cronologia dos eventos”, destaca o documento.

Outro argumento rebatido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE foi de que o sigilo do voto foi violado com base no registro do nome do eleitor nos logs.
O relatório do tribunal explica que o software de votação (VOTA) não registra nenhum tipo de identificação do eleitor, “tampouco o voto que foi depositado na urna”.

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Área técnica também rebate argumento de haver discrepância em urnas eletrônicas de modelo 2020

A área técnica do TSE também rebateu o argumento de que, ao comparar as votações das urnas 2020 com as dos modelos anteriores, a discrepância de votos dados aos candidatos à presidência da república poderia representar indício de fraude.

O relatório explica que a discrepância se devia ao fato de os Tribunais Regionais Eleitorais realizarem a distribuição das urnas de acordo com a conveniência logística e, em alguns casos, não as misturam com outros modelos dentro da mesma cidade. Isso acontece para facilitar a troca da urna no caso de falha.

“Assim, sem distribuição homogênea, qualquer inferência sobre extrapolação de resultados obtidos nas urnas do modelo 2020 para outros modelos de urna não encontra respaldo estatístico.

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