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Taxa Selic é mantida pelo Copom na primeira reunião de 2023; Saiba mais

Durante primeira reunião do Copom nesta quarta-feira (1º) foi decidida a manutenção da taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano

Notas de dinheiro
Notas de dinheiro - Canva - Taxa Selic
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 01/02/2023, às 20h42

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Durante a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que aconteceu nesta quarta-feira (1º) foi decidida a manutenção da taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. Uma decisão que já era esperada pelos analistas financeiros. 

Com isso, mesmo com a inflação em alta, o Banco Central (BC) resolveu não mexer nos juros. O Copom informou em comunicado que os juros podem ficar altos por mais tempo que o esperado, mas não foi descartada a possibilidade de a taxa ser elevada se a inflação não se mantenha na meda, como é esperado. 

Ainda sobre o assunto, o órgão pontuou que persegue a inflação na meta para meados de 2024. "O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião”, diz trecho do texto. 

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Taxa é a mesma desde janeiro de 2017

A taxa básica de juros é a mesma desde janeiro de 2017, momento em que esteve em 13,75% ao ano. Essa é a quarta vez que não há alteração pelo BC do nível desde agosto. Antes disso, o Copom já tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, por conta da alta dos preços dos alimentos, energia e combustíveis. 

O Copom elevou as taxas em 0,75 ponto percentual a cada reunião de março a junho de 2021. No início de agosto do mesmo ano, o Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto a cada reunião. A Selic aumentou 1,5 ponto de outubro de 2021 a fevereiro de 2022, com o aumento da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro. 

No ano passado, o comitê pressionou por dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto. Antes do início do ciclo de alta, a Selic havia caído para 2% ao ano, o menor nível de uma série histórica iniciada em 1986. 

Os bancos centrais reduziram o ritmo a que estimulam a produção e o consumo devido à contração econômica provocada pela pandemia de covid-19. De agosto de 2020 a março de 2021, a proporção está no nível mais baixo de todos os tempos.

Inflação furou teto ano passado

É por meio da Selic que o Banco Central mantém sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ano passado, ela fechou em 5,79% por conta da alta dos preços dos alimentos e por conta da desoneração dos combustíveis.

Em 2022, o índice fechou acima da meta inflacionária, fixada pelo  Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Já para 2023, a meta é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual, o que pode garantir um intervalo entre 1,75% e 4,75%.

*Com informações da Agência Brasil

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