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Sites dos governos do Nordeste são hackeados com mensagens xenofóbicas relacionadas às Eleições 2022

Os invasores deixaram palavras xenofóbicas relacionadas ao resultado das Eleições 2022. As páginas do Ceará e de Alagoas foram as mais impactadas, ficando fora do ar por algumas horas

Governo de Alagoas teve maior impacto comparado a outros estados do Nordeste
Governo de Alagoas teve maior impacto comparado a outros estados do Nordeste - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 13/12/2022, às 18h12

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Os sites dos governos dos estados do Nordeste foram hackeados na segunda-feira (12) por motivação política relacionada às Eleições 2022. Quem entrasse nas páginas oficiais de órgãos ligados aos governos de Pernambuco,Alagoas, Ceará e Maranhão, poderia ver mensagens de ódio e xenofóbicas. Sites do Ceará e de Alagoas foram as mais impactadas, ficando fora do ar por algumas horas.

Na página principal do governo cearense, era possível ver um banner com mensagens xenofóbicas e palavras de ódio pedindo intervenção militar, “anulação dos votos de todo o povo do Nordeste'', e que os “votos nordestinos não contam” nas Eleições 2022.

Nesta terça-feira (13), o governo do Ceará informou que as páginas voltaram a funcionar normalmente. Acrescentou ainda que nenhum conteúdo foi afetado e que o ataque foi denunciado à Polícia Civil, que investiga a invasão dos hackers.

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Governo de Alagoas teve maior impacto comparado a outros estados do Nordeste

Em Alagoas, as páginas da polícia civil e militar, além das Secretarias da Fazenda e também da Saúde ficaram inacessíveis por várias horas na segunda-feira (12). Na página da fazenda, os próprios invasores deixaram uma mensagem avisando que nenhum dado hospedado no portal será perdido, apenas a página inicial, a página inicial, que foi alterada.

Em nota, o governo do estado de Alagoas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa, informou que hackers invadiram sites governamentais de outros estados, que estavam fora do ar ao mesmo tempo. E apenas o endereço do site mudou, dados, serviço e conectividade foram restaurados.

O advogado especializado em direito digital, Dyego de Moraes, disse que o crime só poderia ser classificado após as apurações, já que ainda será apontado se houve acesso aos dados, ou apenas uma derrubada das páginas e sobreposição de mensagens temporárias. Ele admite possíveis enquadramentos a partir do resultado das investigações.

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