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Saúde, tomate e cebola: Veja vilões da inflação que deixou março em 0,16%

IBGE divulga nesta quarta-feira (10) inflação oficial para o mês de março medida pelo IPCA; percentual ficou em 0,16%. Veja produtos vilões

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Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 10/04/2024, às 17h42

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Março foi um mês de altos e baixos para o bolso do consumidor brasileiro. A inflação oficial, medida pelo IPCA, desacelerou consideravelmente, de 0,83% em fevereiro para 0,16% em março. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, alguns itens essenciais pesaram no orçamento, como os planos de saúde, que subiram 0,77%, e os alimentos, com destaque para o tomate (alta de 9,85%) e a cebola (14,34%).

O verão, com suas altas temperaturas e chuvas, impacta tradicionalmente os preços dos alimentos. Em 2024, o El Niño intensificou esse efeito, resultando em aumentos expressivos no tomate e na cebola. A banana prata também subiu 7,79%, completando o pódio dos vilões da cozinha em março.

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O pesquisador do IBGE, André Almeida, destacou à Agência Brasil, que os produtos citados tiveram alta, que foram influenciadas por uma menor oferta. “A gente tem uma questão histórica do aumento dos preços dos alimentos no verão, por conta de altas temperaturas e altos índices de chuvas [que prejudicam as colheitas]. Em 2024, esse efeito foi intensificado por conta do El Niño”, explica.

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Planos de saúde: reajuste anual pesa no bolso

Outro fator que contribuiu para a inflação de março foi o reajuste anual dos planos de saúde, autorizado pela ANS. A alta de 0,77% impactou diretamente o orçamento das famílias, especialmente em um momento de recuperação econômica.

Enquanto alguns itens pesavam no bolso, outros proporcionaram alívio. O grupo transportes teve deflação de 0,33%, principalmente devido à queda de 9,14% nas passagens aéreas. O gás veicular (-2,21%), o óleo diesel (-0,73%) e a tarifa do ônibus urbano (-0,06%) também registraram deflação.

Outras quedas de preços

Os grupos comunicação (-0,13%) e artigos de residência (-0,04%) também apresentaram deflação em março. A educação, que havia pressionado a inflação em fevereiro com alta de 4,98%, teve um aumento de apenas 0,14% em março, contribuindo para a queda do IPCA.

Regiões com maior e menor inflação

São Luís foi a capital com a maior alta de preços em março (0,81%), enquanto Porto Alegre foi a única a registrar deflação (-0,13%).

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