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Salário mínimo ideal para suprir custo de vida deveria ser R$ 6.575,30, diz Dieese

Dieese divulgou salário ideal para suprir o custo de vida de uma família com quatro pessoas; valor é quase seis vezes maior do que o piso mínimo nacional

Um homem conta notas de dinheiro
Um homem conta notas de dinheiro - Agência Brasil - Salário ideal para suprir custo de vida
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 06/12/2022, às 18h02

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta terça-feira (6) o valor do salário ideal em novembro necessário para suprir o custo de vida de uma família com quatro pessoas. Esse valor deveria ser de R$ 6.575,30, o que corresponde a 5,43 vezes o valor do piso mínimo nacional de R$ 1.212,00.

No mês de outubro, esse valor era de R$ 6.458,86, correspondendo a 5,33 vezes o valor do mínimo. Já em novembro de 2021, o valor deveria ser de 5.969,17, ou 5,43 vezes o valor do mínimo na época, que era de R$ 1.100,00.

+ Número de endividados cai em novembro, mas ainda preocupa

Cesta básica sobe em 12 de 17 capitais 

O valor da cesta básica aumentou em 12 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese) realizou em novembro o estudo nacional sobre cestas básicas.

No período outubro-novembro, as altas mais acentuadas foram em Belo Horizonte (4,68%), Florianópolis (2,96%), São Paulo (2,69%) e Goiânia (2,03%). As quedas ocorreram em El Salvador (-2,12%), João Pessoa (-1,28%), Recife (-1,27%), Natal (-1,12%) e Aracaju (-0,69%).

Segundo o levantamento, São Paulo foi a capital com maior custo da cesta básica em novembro (R$ 782,68), seguida por Porto Alegre (R$ 781,52), Florianópolis (R$ 776,14), Rio de Janeiro (R$ 749,25) e Campo Grande (R$ 738,53). Entre as cidades do Norte e do Nordeste com diferentes composições de cestas básicas, Aracaju (R$ 511,97), Salvador (R$ 550,67), Recife (R$ 551,30) e João Pessoa (R$552,43) apresentaram os menores preços médios.

Quando comparado com o mês de novembro do ano passado, todas as capitais pesquisadas pelo Dieese apresentaram alta de preço. De acordo com o departamento, as variações oscilaram entre 5,06%, em Recife, e 16,54%, em Belo Horizonte.

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