Redes Sociais utilizam recursos para viciar e manipular usuários: você é o produto

As redes sociais são ferramentas que têm o objetivo de aproximar pessoas que têm interesses semelhantes. Esta é uma ideia interessante e fez de Mark Zuckerberg, dono da Meta (empresa controladora do Facebook e Instagram), ser um dos homens mais ricos do mundo. 

Apesar disso, o documentário “Dilema das Redes”, da Netflix, aponta que as redes sociais são mecanismos que viciam as pessoas, além de manipular os usuários para assistirem as propagandas direcionadas para o seu perfil socioeconômico.

Sem contar que os aplicativos têm a função de manter o usuário o máximo de tempo possível na rede social. 

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O documentário cita que o alvo das redes sociais é o tempo das pessoas, que é vista como uma moeda valiosa para empresas, políticos, organizações ou países que desejam vender produtos ou ideias para audiências vulneráveis e hiper segmentadas. 

O “Dilema das Redes” relata que as mídias sociais trazem a ilusão de que a rede social é um produto que oferece uma infinidade de benefícios sem ter que desembolsar nenhum centavo do seu bolso. 

Contudo, a grande sacada das corporações é transformar os usuários em produtos. Como assim? Ora, se você não paga para usar os serviços das redes sociais, significa que você é o produto com os seus dados.

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O faturamento das redes sociais tem origem no pagamento de anúncios de produtos direcionados para os usuários. A propaganda ideal é aquela direcionada para o público alvo. Em uma rede social, você coloca os seus dados e interesses. As empresas produzem ações de marketing direcionadas para o tipo ideal de produto para você. 

Além de “vender os seus dados”, o documentário descreve que o objetivo das redes sociais é manter o usuário o máximo de tempo possível dentro dos seus aplicativos. Afinal de contas, quanto mais tempo, mais tempo exposto a propaganda o usuário estará.

Com isso, as redes sociais buscam organizar as pessoas em bolhas e criar mecanismos para os usuários continuarem conectados, como barra de rolagem infinita, notificações a todo instante e o estímulo para comentários e curtidas.

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Por fim, o “Dilema das Redes” alerta sobre o potencial de reprodução disseminação de fake news. As redes sociais intensificam e ampliam a quantidade de notícias falsas.  

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.