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Putin aumenta o tom de ameaças, convoca 300 mil reservistas e alerta sobre armas nucleares

Vladimir Putin aumenta tom de ameaças ao dizer que o Ocidente está realizando uma guerra por procuração contra a Rússia

Vladimir Putin, presidente da Rússia
Vladimir Putin, presidente da Rússia - Pixabay
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 21/09/2022, às 11h44

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, divulgou uma mobilização militar parcial, com cerca de 300 mil reservistas, para reforçar os soldados que estão no conflito da Guerra da Ucrânia. 

Putin citou que o Ocidente quer destruir a Rússia usando a Ucrânia como bode expiatório. Ele ainda comentou que as nações estão fazendo uma guerra contra os russos por procuração. 

Além da convocação dos reservistas, o governo russo anunciou o aumento nos gastos em armamento, uma vez que o conflito contra a Ucrânia reduziu o estoque. 

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O presidente russo apontou que os reservistas devem ser convocados para a ativa, mas revelou que o recrutamento deles não estava acontecendo antes. 

“Eu reitero, nós estamos falando de uma mobilização parcial, ou seja, somente os cidadãos que estão atualmente na reserva estarão sujeitos ao recrutamento e, principalmente, aqueles que já serviram nas Forças Armadas e tem experiência e especialidade militar. Os recrutas passarão obrigatoriamente por um treinamento militar com base na experiência da operação militar especial antes de partir para as unidades”, disse Putin. 

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A imprensa europeia entende que este movimento de Putin é uma escalada do conflito contra a Ucrânia. Haja vista que o mandatário russo relatou que o Ocidente está promovendo uma chantagem nuclear contra os russos, mas ele alertou que o país tem “muitas armas para responder” e destacou que não está blefando para utilizá-las. 

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a declaração de Putin joga "mais homens nas chamas" do conflito. "Putin mostrou total desrespeito à China, Índia, México, Turquia, outras nações asiáticas, africanas, do Oriente Médio e da América Latina que pediram diplomacia e o fim da guerra da Rússia na Ucrânia. Ele quer jogar mais homens nas chamas da guerra que ele não tem chance de vencer", disse Kuleba em um tweet de Nova York, onde está participando da Assembleia Geral das Nações Unidas.

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