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Projeto que garante piso da enfermagem pode ser votado no Senado antes das eleições

Relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI) anunciou que medida pode ser votada antes das eleições para garantir piso da enfermagem

Uma profissional de saúde no ambiente de trabalho
Uma profissional de saúde no ambiente de trabalho - Freepik - Projeto que garante piso da enfermagem pode ser votado antes das eleições
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 21/09/2022, às 10h30

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O projeto que garante o pagamento do piso da enfermagem de R$ 4.750 pode ser votado no Senado Federal antes do primeiro turno das eleições de 2022, que está marcado para ocorrer no dia 2 de outubro. O anúncio foi feito pelo relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). 

A informação foi dada após reunião no Palácio do Planalto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que está ocupando interinamente a presidência da República. 

O PLP 44/2022 é o primeiro passo para garantir o pagamento do reajuste aos profissionais da saúde. A matéria foi apresentada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e permite que estados e municípios possam realocar para outros programas da área da saúde os recursos que foram recebidos para o combate da pandemia de covid-19. 

"Nossa ideia é aprovar já na próxima semana. Antes das eleições. O PLP já dá um sustento, um reforço ao orçamento dos estados e municípios", afirmou o senador em publicação da Agência Senado.

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Outras medidas para garantir reajuste 

Também estão em estudo outras medidas que possam reforçar o financiamento estadual, municipal e federal no setor de saúde, além do que poderia ser pago na Santa Casa, Hospital da Misericórdia e setor privado. Uma das recomendações da avaliação foi a dispensa de salários para hospitais privados.

A lista de iniciativas inclui ainda a destinação de emendas parlamentares ao custeio com pessoal de saúde, bem como a aprovação de uma norma que incentiva os brasileiros a repatriar recursos para o exterior. A ideia é que essas novas receitas sejam destinadas a cobrir o reajuste.

Os senadores destacaram ainda que os recursos para atualização do valor dos bens móveis e imóveis no imposto de renda podem viabilizar o pagamento dos cuidados. Como o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp) que pode ser criado por meio do PL 458/2021. Essa medida já foi aprovada no Senado e no momento aguarda votação na Câmara dos Deputados. 

O relator do Orçamento também disse que a sua principal preocupação é fazer com que os projetos não possam impactar o teto de gastos. "Estamos nos mexendo. Estamos mostrando que estamos buscando uma solução e vamos encontrar. O Congresso todo se mobilizou, sob a liderança do presidente Rodrigo Pacheco, para encontrarmos fontes de custeio para fazer viger o piso salarial da enfermagem", destacou à Agência Senado.

Suspensão do reajuste 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram pelo placar de 7x3 em manter a suspensão do piso da enfermagem no valor de R$ 4.750 no último dia 15 de setembro. O julgamento será encerrado amanhã, faltando apenas o voto da presidente, Rosa Weber. 

A maioria dos ministros da Corte votaram hoje e mantiveram a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso da categoria no último dia 4 de setembro. 

A suspensão de Barroso atendeu o pedido liminar feito Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). Com a decisão, foi concedido o prazo de 60 dias para que possa ser encontrada uma solução no sentido de garantir o pagamento aos profissionais. 

O texto já tinha sido aprovado pela Câmara e pelo Senado, que fixou em R$ 4.750 o teto do piso nacional de enfermeiros, o valor é correspondente ao cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem 70%, auxiliares de enfermagem 50% e parteiras 50%. Veja como fica os novos salários: 

  • Enfermeiros - R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem - R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem - R$ 2.375
  • Parteiras - R$ 2.375

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