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Profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso da categoria; veja

Contra a suspensão do SFT, profissionais de enfermagem protestaram nesta quinta-feira (22) em todo o país; deputados e senadores buscam uma solução

Uma enfermeira no ambiente de trabalho
Uma enfermeira no ambiente de trabalho - Canva - Profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso salarial
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 22/09/2022, às 19h56

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Os profissionais de enfermagem protestaram em todo o país nesta quinta-feira (22) contra a suspensão do piso da categoria. Enquanto os profissionais da saúde se mobilizam, deputados e senadores buscam uma fonte de recursos para viabilizar o aumento de gastos dos hospitais públicos e privados. 

A paralisação aconteceu nas capitais Recife, Salvador, Natal, Belo Horizonte e Brasília, segundo informações da Rádio Câmara. Na capital do país, esses trabalhadores fizeram uma manifestação em frente aos prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) para protestar contra a lei que estabelece o reajuste. 

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Suspensão do piso da enfermagem 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram pelo placar de 7x4 em manter a suspensão do piso da enfermagem no valor de R$ 4.750 no último dia 16 de setembro. 

A suspensão atendeu o pedido liminar feito Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). Com a decisão, foi concedido o prazo de 60 dias para que possa ser encontrada uma solução no sentido de garantir o pagamento aos profissionais. 

O texto já tinha sido aprovado pela Câmara e pelo Senado, que fixou em R$ 4.750 o teto do piso nacional de enfermeiros, o valor é correspondente ao cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem 70%, auxiliares de enfermagem 50% e parteiras 50%. Veja como fica os novos salários: 

  • Enfermeiros - R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem - R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem - R$ 2.375
  • Parteiras - R$ 2.375

Medidas para garantir pagamento do reajuste 

O PLP 44/2022 é o primeiro passo para garantir o pagamento do reajuste aos profissionais da saúde. A matéria foi apresentada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e permite que estados e municípios possam realocar para outros programas da área da saúde os recursos que foram recebidos para o combate da pandemia de covid-19. 

"Nossa ideia é aprovar já na próxima semana. Antes das eleições. O PLP já dá um sustento, um reforço ao orçamento dos estados e municípios", afirmou o senador em publicação da Agência Senado.

Também estão em estudo outras medidas que possam reforçar o financiamento estadual, municipal e federal no setor de saúde, além do que poderia ser pago na Santa Casa, Hospital da Misericórdia e setor privado. Uma das recomendações da avaliação foi a dispensa de salários para hospitais privados.

A lista de iniciativas inclui ainda a destinação de emendas parlamentares ao custeio com pessoal de saúde, bem como a aprovação de uma norma que incentiva os brasileiros a repatriar recursos para o exterior. A ideia é que essas novas receitas sejam destinadas a cobrir o reajuste.

Os senadores destacaram ainda que os recursos para atualização do valor dos bens móveis e imóveis no imposto de renda podem viabilizar o pagamento dos cuidados. Como o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp) que pode ser criado por meio do PL 458/2021. Essa medida já foi aprovada no Senado e no momento aguarda votação na Câmara dos Deputados. 

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