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Presidente do INSS é exonerado por gastos irregulares. Veja detalhes

Novo presidente assume o INSS após demissão por conduta inadequada com recursos públicos. Gastos com passagens chegaram a aproximadamente R$ 65 mil

Gastos do presidente do INSS com passagens chegaram a aproximadamente R$ 65 mil
Gastos do presidente do INSS com passagens chegaram a aproximadamente R$ 65 mil - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 05/07/2023, às 19h35

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Nesta quarta-feira (5/7), o presidente interino do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Glauco Wamburg, foi exonerado de seu cargo. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), ocorre após denúncias de gastos excessivos com passagens e diárias em viagens, levando a uma suposta "farra das passagens". No lugar dele, assume Alessandro Stefanutto, atual diretor de Orçamento, Finanças e Logística da autarquia.

As revelações sobre os gastos excessivos de Wamburg, especialmente em viagens para o Rio de Janeiro, cidade onde tem residência fixa, vieram à tona por meio de investigações jornalísticas. Essa "farra de passagens" levantou preocupações sobre a conduta do presidente do INSS e resultou em pressões para sua demissão.

Glauco Wamburg foi nomeado para o cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), em fevereiro deste ano. No entanto, após apenas quatro meses no cargo, a demissão começou a ser cogitada por fontes do governo, conforme reportado pela coluna Igor Gadelha, do Metrópoles.

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Gastos do presidente do INSS com passagens chegaram a aproximadamente R$ 65 mil

Além dos gastos excessivos, conflitos entre a equipe de Wamburg, que é servidor de carreira do INSS, e a equipe do ministro Lupi também foram citados como motivos para a exoneração. O INSS, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões a cerca de 37 milhões de cidadãos, enfrentou cortes do governo federal no final do ano passado, o que torna os gastos desnecessários ainda mais questionáveis.

As denúncias apontam que muitas das viagens realizadas por Wamburg para o Rio de Janeiro, registradas como compromissos oficiais e de interesse da autarquia, não foram de fato cumpridas. Investigações jornalísticas apuraram que o presidente do INSS aproveitava as viagens para ministrar aulas de direito previdenciário em uma faculdade particular na cidade.

O portal Metrópoles conferiu as agendas registradas e constatou que muitos dos compromissos eram fictícios, utilizados como justificativa para as viagens. A "farra das passagens" promovida por Wamburg tem sido amplamente comentada pelos servidores do INSS. Durante o período analisado, os gastos com passagens chegaram a aproximadamente R$ 65 mil, dos quais mais de R$ 15 mil foram destinados a diárias pagas a Wamburg.

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