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Presidente do Banco Central elogia esforço do governo para estabilizar a dívida

O principal dirigente do Banco Central apresenta as justificativas para manter os juros no patamar mais alto nos últimos sete anos

Presidente do Banco Central elogia esforço do governo para estabilizar a dívida
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 27/04/2023, às 22h05

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, elogiou o esforço do governo em busca de uma estabilidade da dívida pública nesta quinta-feira (27). Durante uma sessão de debates no plenário do Senado sobre juros, inflação e crescimento econômico, Campos Neto destacou a estratégia da equipe econômica em relação à revisão das renúncias fiscais como uma medida bem-vinda, uma vez que poderá dar eficiência à cadeia produtiva.

É preciso reconhecer o grande esforço do governo com uma real possibilidade de estabilidade da dívida, e o tema da renúncia é bem-vindo, não só porque [a renúncia fiscal] é injusta, mas também porque ela mexe com preços relativos e aloca recursos na economia de forma ineficiente. Quando você tem uma renúncia para um setor, acaba gerando ineficiência na cadeia inteira”, disse o presidente do BC.

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Campos Neto ressaltou que o tema tem sido amplamente discutido com a equipe econômica, especialmente com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, que também participaram da sessão de debates no Senado. Ele ainda afirmou ser importante que o projeto seja acelerado para que o arcabouço fiscal avance.

Questionado sobre a alta dos juros, Campos Neto ressaltou que não se deve confundir causas e efeitos e que a dívida não é alta por causa dos juros elevados. Segundo ele, é o contrário: o juro é alto por causa da dívida. 

O presidente do BC acrescentou que manter a harmonia no tripé política monetária, política fiscal e câmbio flutuante é fundamental e que tentativas de reinventar essa roda não funcionaram. Ele defendeu o aprimoramento do que já existe.

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É assim que funcionou e é assim que tem funcionado. Acho que as tentativas de reinventar essa roda não funcionaram. Às vezes, em vez de questionar a forma, a gente tem que pensar como aprimorar o que já existe”, conclui. 

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