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Polícia Federal prende 14 suspeitos por fraudar benefícios do INSS para beneficiários mortos

Quadrilha "ressuscitava" mortos e criava beneficiários fictícios para fraudar pensões e BPC-LOAS, causando prejuízo de pelo menos R$ 8 milhões à Previdência. Veja detalhes

Suspeitos são acusados de terem forjado identidades falsas para si próprios
Suspeitos são acusados de terem forjado identidades falsas para si próprios - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 25/04/2023, às 20h31

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Operação Metamorfose da Polícia Federal prende 14 suspeitos de fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), acusados de causar um prejuízo de pelo menos R$ 8 milhões à Previdência. A organização criminosa é suspeita de "ressuscitar" cadastros de pessoas mortas e inventar beneficiários fictícios para obter benefícios previdenciários, incluindo pensões por morte e BPC-LOAS.

A PF cumpriu dezenove mandados de prisão preventiva e dezoito de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu e Nilópolis. A investigação começou em 2021, após denúncias do Ministério da Previdência Social e da Caixa Econômica Federal (CEF), e identificou que diversos benefícios previdenciários foram concedidos a pessoas fictícias ou mortas.

A quadrilha anexava documentação falsificada aos processos de concessão de benefícios e agia por meio de procuradores que se habilitavam como representantes legais dos beneficiários inexistentes.

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Dois advogados também foram presos durante a operação de fraude de benefício do INSS

Depois da concessão do benefício, os procuradores das pessoas inexistentes ou mortas abriam contas em bancos, retiravam os cartões magnéticos e faziam os saques. Os suspeitos são acusados de, em alguns casos, terem forjado identidades falsas para si próprios.

A PF apreendeu três pistolas e uma carabina, além de celulares, documentos falsos e cartões magnéticos das contas acessadas ilegalmente. Foram presos dois advogados. Os criminosos responderão por organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos.

As penas somadas podem chegar a 31 anos e 8 meses de reclusão. Todos esses benefícios passarão agora por uma revisão pelo INSS.

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