MenuJC Concursos
Busca
Últimas Notícias | | Empregos | Sociedade | youtube jc | Cursos Gratuitos

Número de famílias endividadas caiu pelo segundo mês seguido; entenda

Presidente da CNC destaca que a queda do endividamento foi provocada pela melhora no mercado de trabalho

Notas de R$ 100
Notas de R$ 100 - Freepik

Victor Meira | [email protected]
Publicado em 07/07/2022, às 15h00

WhatsAppFacebookTwitterLinkedinGmailGoogle News

O número de famílias endividadas diminuiu pelo segundo mês consecutivo após o recorde registrado em abril, quando atingiu 77,7%. Em junho, a Peic (Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) mostrou que a proporção de famílias com dívidas a vencer está em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1% em comparação ao mês de maio. 

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (07) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). 

As dívidas no cartão de crédito continuam sendo a maior fatia do endividamento das famílias, com 86,6%. Em seguida, aparecem os carnês, com 18,3%, e o O financiamento de veículos, com 10,8%. 

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, explica que a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.

Além da queda do endividamento, a taxa de inadimplência também recuou, com uma queda de 0,2 pontos percentuais, com contas em atraso para 28,5%. Essa é a primeira vez que isso acontece desde setembro de 2021. 

A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total.

Izis Ferreira, uma das principais responsáveis pela pesquisa, relata que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, uma vez que os trabalhadores com menor nível de escolaridade e salário estão com problemas por causa da inflação mais alta. “Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”.

*com informações da CNC e Agência Brasil

+++Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos

Siga o JC Concursos no Google NewsSociedadeBrasil

JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.