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Novo Bolsa Família 2023: inclusão de 700 mil novos beneficiários. Saiba tudo

Presidente Lula (PT) assinou, nesta quinta-feira (2) MP que recria novo Bolsa Família 2023; programa irá incluir 700 mil novas famílias. Veja detalhes

Uma mulher segura cartão do programa de transferência de renda do governo
Uma mulher segura cartão do programa de transferência de renda do governo - Agência Brasil - Novo Bolsa Família 2023
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 02/03/2023, às 20h42

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quinta-feira (2) a Medida Provisória (MP) que recria o novo Bolsa Família 2023. Com isso, 700 mil novas famílias serão inclusas e poderão receber valor mínimo de R$ 600 e benefícios complementares a partir de 20 de março

A informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. Segundo ele, cerca de 20,8 de famílias e 55 milhões de pessoas serão atendidas pelo programa. 

O programa de transferência de renda detalha que, todas os membros da família, independente da idade, terão direito a pelo menos R$ 142 por pessoa em casa residência. O pagamento médio do benefício será de R$ 715 por família, de acordo com os critérios técnicos do governo. 

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Veja novas regras 

O novo Bolsa Família conta com duas regras, a primeira, de proteção e a segunda, de retorno garantido. O governo explica que, "se família melhorar de vida, a renda dela pode aumentar até meio salário mínimo per capita sem que ela saia de imediato do programa". 

Em relação ao retorno garantido, a gestão comandada por Lula (PT) destaca que "as famílias que se desligarem voluntariamente do programa ou perderem renda e precisarem voltar ao programa, terão prioridade no retorno". 

Além do valor mínimo de R$ 600, as famílias com filhos de até 6 anos, também recebem o adicional de R$ 150 por filho, não havendo limite de recebedores. Quem possui filho com idade entre 7 e 18 anos, receberá um adicional de R$ 50, também sem limite de beneficiários. As gestantes receberão benefício extra de R$ 50.

Para receber a reformulação do programa de transferência de renda, as famílias precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), ter renda de até meio salário mínimo (R$ 651) e renda per capita (por pessoa) de R$ 218. 

Governo quer eliminar fraudes

Durante a cerimônia de lançamento do programa social do Governo Federal, Lula (PT) pediu que a imprensa brasileira fiscalize com seriedade "porque se tiver alguém que não mereça, não vai receber o programa, que é só para os que estão em condições de pobreza", disse. 

Já o ministro Wellington Dias afirmou que, ao realizar o pente-fino nos benefícios, foram encontrados pessoas com cerca de nove salários mínimos recebendo o programa. Ele afirmou que as fraudas vão deixar de existir "porque vamos tornar o Cadastro Único mais eficiente", prometeu. 

Além disso, o ministro disse que o Bolsa Família e o Cadastro Único voltarão a ter a fiscalização do Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).  

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