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Nordeste surpreende e cresce acima da média anual no primeiro trimestre de 2023

Relatório divulgado na última quinta (20) pelo Tesouro Nacional aponta que Estados do Nordeste foram os que mais cresceram no primeiro trimestre; Veja

Notas de dinheiro
Notas de dinheiro - Canva - Região Nordeste foi a que mais cresceu no país no primeiro trimestre
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 24/04/2023, às 18h45

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A Região Nordeste surpreende e cresce acima da média anual, é o que revela o Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos estados + DF referente ao 1º bimestre de 2023, divulgado na última quinta-feira (20) pelo Tesouro Nacional. 

De acordo com o estudo, os estados de Alagoas (12%), Piauí (12%) e Rio Grande do Norte (11%) tiveram os maiores crescimentos percentuais nas suas receitas correntes em comparação com o mesmo período de 2022. Por outro lado, Amapá (-8%), Espírito Santo (-5%) e Santa Catarina (-5%) apresentaram as maiores reduções nas receitas correntes no período.

Em relação ao crescimento das despesas correntes nos dois primeiros meses de 2023, Ceará (43%), Amapá (32%), Roraima (29%) e Alagoas (29%) foram os estados que mais tiveram aumento nas despesas, enquanto Pernambuco (-4%), Minas Gerais (-4%) e São Paulo (-1%) foram os que mais reduziram suas despesas correntes.

Outro indicador importante para avaliar a saúde fiscal de um estado é a poupança corrente, que corresponde ao valor das receitas correntes menos as despesas correntes empenhadas.

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Veja maiores percentuais de poupança corrente 

Amapá (47%), Roraima (44%) e Piauí (44%) foram os estados com os maiores percentuais de poupança corrente em relação à Receita Corrente Líquida (RCL) no primeiro bimestre de 2023. Já Rio Grande do Sul (6%) e Goiás (15%) não conseguiram poupar nem 20% da sua RCL no período.

No que diz respeito aos Restos a Pagar (RAPs), que são despesas empenhadas e liquidadas que não foram pagas no ano fiscal, o percentual de pagamento ao longo do ano é um indicativo da dificuldade de quitar dívidas antigas.

De acordo com o relatório, Distrito Federal (70%), Pernambuco (66%), Amazonas (64%) e Bahia (63%) pagaram mais de 60% dos RAPs inscritos até 31/12/2022. Em contrapartida, Amapá (3%) e Roraima (4%) não quitaram nem 5% de todo volume de RAPs inscritos no fim de 2022, o que aponta para dificuldades em honrar dívidas antigas.

Por fim, o relatório também destaca a variação da Dívida Consolidada no 1º bimestre de 2023 em relação à Dívida Consolidada em 31 de dezembro do ano anterior, segundo informações obtidas a partir dos dados que os próprios entes publicam no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).

Distrito Federal (4%) e Rondônia (4%) foram os estados que mais tiveram crescimento nas suas dívidas consolidadas nesse período, enquanto Mato Grosso (-2%) foi o que mais reduziu o montante da dívida consolidada.

*Com informações do Ministério da Fazenda 

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