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Não dê ESTA vacina para o seu cachorro, pois oferece risco à saúde do animal

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a suspensão da fabricação e venda de oito lotes de vacina para cachorro contra a Leishmaniose. Saiba mais sobre a doença

Cachorro deitado com língua para fora
Cachorro deitado com língua para fora - Divulgação
Mylena Lira

Mylena Lira

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Publicado em 25/05/2023, às 19h27

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O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou recentemente a suspensão da fabricação e venda da vacina para cachorro Leish-Tec, utilizada no combate à doença conhecida como Leishmaniose. A medida foi tomada visando evitar possíveis riscos tanto para a saúde animal quanto humana. A decisão abrange oito lotes específicos da vacina e foi baseada em uma fiscalização que identificou a existência de possíveis ameaças à saúde.

As fiscalizações em fábricas de produtos veterinários são realizadas de forma rotineira pelo Ministério, com o objetivo de verificar as práticas de fabricação, controle de qualidade e os relatos de eventos adversos enviados pelos fabricantes. Nesse contexto, durante a inspeção, foi constatada a possibilidade de riscos à saúde relacionados à vacina Leish-Tec, o que motivou a suspensão da sua fabricação e comercialização.

Segundo informações fornecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a empresa responsável pela fabricação da vacina já iniciou o recolhimento dos oito lotes em questão. Os lotes afetados são: 29, 37, 43, 44 e 60, do ano de 2022, e os lotes 004, 006 e 17 de 2023. Esses produtos específicos apresentam um teor de proteína chamada A2 abaixo do mínimo exigido para garantir a eficácia e segurança da vacina.

A suspensão da fabricação e venda da vacina Leish-Tec ressalta a importância da fiscalização rigorosa na indústria de produtos veterinários. A prioridade é garantir a segurança e eficácia dos medicamentos utilizados na prevenção e tratamento de doenças, tanto para animais quanto para seres humanos, contribuindo assim para a preservação da saúde pública.

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Saiba mais sobre a doença

A Leishmaniose visceral é uma doença que afeta tanto animais quanto seres humanos, representando um sério problema para a saúde pública. Trata-se de uma zoonose transmitida por meio da picada de insetos fêmeas infectadas, sendo popularmente conhecidos como "mosquito-palha", "asa-dura", "tatuquiras", "birigui" e outros. No Brasil, os mosquitos-palha são os principais vetores responsáveis pela transmissão da doença.

A doença pode apresentar diferentes manifestações clínicas, variando desde formas assintomáticas até casos graves. Os principais sintomas da leishmaniose visceral em humanos incluem:

  • febre prolongada;
  • perda de peso;
  • fraqueza;
  • anemia;
  • aumento do baço e fígado;
  • comprometimento do sistema imunológico.

Em animais, os sintomas podem incluir perda de peso, lesões cutâneas, crescimento anormal das unhas, fraqueza e febre. A leishmaniose visceral é considerada um problema de saúde pública, principalmente em áreas endêmicas tropicais e subtropicais, como algumas regiões da América Latina, África, Oriente Médio e Índia. No Brasil, é mais comum nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Diagnóstico

O diagnóstico da leishmaniose visceral é feito por meio de exames laboratoriais que detectam a presença do parasita no organismo, como a pesquisa de anticorpos ou o teste de PCR. O tratamento da doença é realizado com medicamentos específicos, como a anfotericina B, o antimoniato de meglumina ou o miltefosine. A duração e o esquema de tratamento podem variar de acordo com a gravidade do caso.

Além do tratamento, medidas de controle da doença também são importantes. Elas incluem o controle dos vetores por meio do uso de repelentes, inseticidas, telas de proteção nas residências e medidas de saneamento básico. Em relação aos animais, a vacinação e o controle populacional dos cães, que são os principais reservatórios da doença, são estratégias adotadas para reduzir a transmissão. Por isso a impotância da vacina para o cachorro.

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