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Ministro do Trabalho anuncia proposta de novo salário mínimo e política de valorização permanente

Marinho também criticou a criação do saque-aniversário do FGTS pelo governo Bolsonaro. Cerca de R$ 100 bilhões já foram alienados pelos bancos em empréstimos consignados, diz ministro

Ministro critica criação do saque-aniversário do FGTS
Ministro critica criação do saque-aniversário do FGTS - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 12/04/2023, às 17h54

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou nesta quarta-feira (12) que será encaminhada ao Congresso Nacional, até maio, uma proposta de novo salário mínimo, no valor de R$ 1.320. Além disso, será encaminhada em breve uma nova política de valorização permanente do salário mínimo.

Marinho informou que um grupo de trabalho formado por integrantes do governo e de centrais sindicais está estudando os parâmetros dessa política e uma proposta será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no retorno da viagem dele à China. O ministro afirmou que o estudo está avaliando por quanto tempo a política será proposta, se por 20 anos, 30 anos ou 15 anos.

O ministro também destacou que a política de valorização do salário mínimo dos primeiros governos Lula e do governo Dilma Rousseff impactou positivamente na distribuição de renda, sem elevar a inflação, o desemprego e a informalidade. Além disso, ele defendeu a redução de juros, o que poderá ajudar na geração de empregos no Brasil.

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Ministro critica criação do saque-aniversário do FGTS

Por outro lado, o ministro criticou a criação do saque-aniversário do FGTS pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o saque-aniversário enfraquece o fundo para responder a uma das suas missões, que é o financiamento de habitação e saneamento.

Ele também apontou que quase R$ 100 bilhões já foram alienados pelos bancos em empréstimos consignados, a partir do formato do saque-aniversário. 

O ministro ressaltou ainda que o trabalhador que realiza o saque-aniversário não pode sacar o saldo se for demitido, e muitos funcionários reclamam de não serem informados disso. "Essa é a maior reclamação que recebo todos os dias", disse ele.

Marinho informou que o governo está discutindo qual remédio adotar para consertar esse problema e submeter ao parlamento.

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