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Investigações veem indícios de servidores da PF e PRF envolvidos nas Blitz das eleições presidenciais

Servidores da PF e PRF são apontados como envolvidos em Blitz para dificultar votação de eleitores durante as eleições presidenciais, diz jornalista

Servidores da PRF fazendo Blitz durante eleições presidenciais
Servidores da PRF fazendo Blitz durante eleições presidenciais - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 04/04/2023, às 16h40

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As investigações apontam para indícios de servidores da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos em Blitz durante as eleições presenciais, é o que revela Andréia Sadi, em seu blog no portal G1. 

O blog da jornalista teve acesso a uma lista de cidades no qual o efetivo policial deveria ser reforçado em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno das eleições para presidente no país. O documento foi elaborado por um servidor do Ministério da Justiça e colocou na rota das barreiras todos os estados da região Nordeste. 

Segundo publicação do blog, ontem (3), o então ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, se reuniu com integrantes da PF da Bahia, para pedir que os policiais federais no dia das eleições para segundo turno, pudessem reforçar a operação e coibir a existência de crimes eleitorais. 

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Cidades com maior eleitores do Lula foram mapeadas

Ainda como apurou Sadi, a equipe do ex-ministro promoveu encontro com base e um mapeamento de cidades no qual o efetivo policial deveria ser reforçado, a exemplo dos municípios que tiveram Lula como o candidato mais votado no primeiro turno. 

A exemplo da Bahia, que recebeu a visita de Torres pessoalmente para discutir a ação da PF, o presidente Lula então candidato à presidência, recebeu 69,7% dos votos no primeiro turno, já Bolsonaro só obteve 24,3%. 

O colunista Lauro Jardim, do O Globo, também chegou a revelar que a responsável pelo documento citado pelo Blog da Sadi seria a delegada Marília Ferreira Alencar. Contudo, o levantamento foi realizado a pedido de Anderson Torres a delegada, que à época ocupava o cargo no Ministério da Justiça.

O pedido da delegada foi feito a um servidor da área de Tecnologia da Informação (TI) do ministério que fizesse o levantamento. O ministro foi escalado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para dificultar o voto dos eleitores no Nordeste, já que a região em sua grande maioria é pró-Lula.

No dia do segundo tuno, a PRF realizou várias blitze e parou veículos que transportavam eleitores em todo o país. No dia anterior a votação, o TSE havia proibido esse tipo de operação. O ex-ministro da Justiça continua preso em Brasília desde o dia 14 de janeiro, investigado por suspeita de conivência aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. 

*Com informações da jornalista Andréia Sadi 

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