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Índice de Confiança do Consumidor (ICC) segue em queda no Brasil

Recuo do Índice de Confiança do Consumidor chegou a 1,4 ponto em janeiro e atingiu 74,1 pontos, o menor nível desde abril de 2021, quando chegou a 72,5

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) segue em queda no Brasil
Índice de Confiança do Consumidor (ICC) segue em queda no Brasil - Agência Brasil

JEAN ALBUQUERQUE | [email protected]
Publicado em 30/01/2022, às 15h10

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O Índice de Confiança do Consumidorsegue em queda no Brasil, no começo do ano em relação aos setores do comércio e dos serviços, como revelou uma pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgada na última sexta-feira (28). A confiança recuou 1,4 ponto em janeiro e atingiu 74,1 pontos — considerado o menor nível desde abril de 2021, quando chegou a 72,5 pontos. 

Em relação às médias móveis trimestrais, a retração chega a 0,7 pontos, para 74,8, após ter sido estável no mês anterior. De acordo com os pesquisadores da FGV, a expectativa para os próximos meses não é animadora, além de explicar que a avaliação sobre o atual cenário se acomodou depois do recuo em dois meses seguidos, o que contribuiu para a diminuição da confiança em janeiro. 

+ Confiança do consumidor cai 0,4 em agosto motivado pelo aumento da inflação

O que impulsionou a queda? Entenda 

Ainda de acordo com a FGV o resultado negativo no Índice de Confiança do Consumidor foi impulsionado pelo setor de serviços. Bem como a dificuldade do cenário macroeconômico, a cautela de consumidores e a volta de algumas medidas restritivas que causam impacto ao setor e liga o alerta para a situação nos próximos meses. 

Ganha destaque os serviços prestados às famílias que obteve queda neste mês com o surto de Ômicron e Influenza, contribuindo para que a confiança dos consumidores retorne a patamar inferior em relação aos demais segmentos da economia. 

Aumento do pessimismo influencia queda; saiba como

Segundo a pesquisadora da FGV, Viviane Seda Bittencourt, a confiança dos consumidores têm queda no começo do ano por conta do aumento do pessimismo em relação aos próximos meses. A especialista ainda diz que as incertezas podem contribuir para o recuo e uma melhora só será impulsionada dependendo da recuperação do mercado de trabalho, controle da inflação e redução da incerteza de um ano que já começa com surtos da variante Ômicron. 

O que dizem os indicadores?

Em relação ao Índice de Confiança do Consumidor, pode-se observar alguns indicadores. O ISA (Índice de Situação Atual) subiu 0,5 pontos em janeiro, para 66,1 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas) caiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos.  Já o indicador que mede a satisfação sobre as finanças subiu 0,08 ponto para 60 pontos, depois de dois meses apresentando quedas consecutivas. O que mede as percepções acerca da situação econômica atual variaram de 0,2 para 73 pontos. 

Em relação aos próximos meses, o que mais influenciou com a queda foi o índice que mede as expectativas sobre a situação econômica nos períodos vindouros. O indicador recuou 4,5 pontos, para 99,6 pontos, ficando abaixo do patamar de neutralidade, depois de três meses de recuperação.

O indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar também obteve recuo. A retração ficou em 0,9 ponto passando para 84,6 pontos. O ímpeto de compras para os próximos meses permaneceu em queda pelo quinto mês consecutivo. Com a queda de 2,5 pontos para 60,3 pontos, o indicador chegou ao menor valor desde maio de 2021.

*Com informações da Agência Brasil 

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