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IBGE divulga IPCA-15 de dezembro, prévia da inflação, com uma alta de 5,90% em 2022

A maior alta observada no IPCA-15, a prévia da inflação, foi no grupo de vestuário, embora transportes e alimentação tenham o maior peso no bolso dos brasileiros

IBGE divulga IPCA-15 de dezembro, prévia da inflação, com uma alta de 5,90% em 2022
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 23/12/2022, às 09h56

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerada a prévia da inflação oficial do Brasil, foi de 0,52% em dezembro, um pouco abaixo do 0,53% do mês de dezembro. Os números foram dentro da expectativa dos economistas. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ano de 2022, com o IPCA-15, fechou com uma taxa de 5,90%, um pouco menor do que a projeção do do mercado financeiro, que esperava uma alta de 5,92%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em dezembro. Os maiores impactos vieram de Transportes (0,85%) e Alimentação e bebidas (0,69%). A maior alta, por sua vez, ficou com Vestuário (1,16%), que acumulou alta de 18,39% no ano. 

Cabe destacar também os resultados de Saúde e cuidados pessoais (0,40%), que desacelerou ante novembro (0,91%), e Habitação (0,40%), com variação próxima à do mês anterior (0,48%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,46% dos Artigos de residência e a alta de 0,39% de Despesas Pessoais.

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IPCA-15: transportes, alimentação  vestuário

O grupo dos Transportes avançou de novembro (0,49%) para dezembro (0,85%), principalmente pela alta nos preços das passagens aéreas (0,47%), que haviam recuado quase 10% no mês anterior. Os preços dos combustíveis (1,79%) seguiram em alta, embora com resultado menor que o de novembro (2,04%). A gasolina (1,52%) contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês, enquanto o etanol (5,44%) teve a maior variação entre os combustíveis pesquisados. Óleo diesel (-1,05%) e gás veicular (-1,33%) tiveram queda de preços em dezembro.

Já o grupo de alimentação Alimentação e Bebidas (0,69%) também superou a de novembro (0,54%). Os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 0,78%, influenciados pelas altas da cebola (26,18%) e do tomate (19,73%). 

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Nos últimos três meses, as variações acumuladas desses dois produtos foram de 52,74% e 49,84%, respectivamente. Além disso, os preços do arroz (2,71%) e das carnes (0,92%) também subiram em dezembro, contribuindo para a alta do grupo. No lado das quedas, destaca-se o leite longa vida (-6,10%), em queda pelo quarto mês consecutivo. No entanto, o produto encerrou o ano de 2022 com aumento de 25,42%.

A alimentação fora do domicílio (0,45%) ficou com resultado próximo ao do mês anterior (0,40%). O lanche teve alta de 0,88% e, a refeição, de 0,28%.

Com a chegada do final de ano, o grupo Vestuário (1,16%) teve alta em todos os itens. As maiores contribuições vieram das roupas femininas (1,54%) e masculinas (1,47%), ambas com 0,02 p.p. Os preços deste grupo subiram todos os meses de 2022, sendo a maior alta em abril (1,97%) e a menor, em agosto (0,76%).

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