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Ex-presidente da Caixa Econômica Federal se torna réu por denúncias de assédio sexual e moral

As denúncias vieram à tona no ano passado. A ação penal está sob sigilo para preservar a intimidade das vítimas. Ex-presidente da Caixa Econômica é alvo de outro processo trabalhista

Ex-presidente da Caixa Econômica é alvo de outro processo trabalhista
Ex-presidente da Caixa Econômica é alvo de outro processo trabalhista - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 31/03/2023, às 17h37

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O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, tornou-se réu por denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco estatal, após a Justiça Federal de Brasília aceitar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Como é comum em casos de assédio, a ação penal está sob sigilo para preservar a intimidade das vítimas.

As denúncias vieram à tona no ano passado, quando cinco funcionárias da Caixa fizeram acusações de assédio à ouvidoria da instituição em reportagem do portal Metrópoles. Posteriormente, outras vítimas surgiram após a repercussão, levando à demissão de Guimarães da presidência do banco.

Após as investigações do MPF, a denúncia agora aceita pela 15ª Vara Federal de Brasília contém depoimentos das vítimas, que foram interrogadas pelos procuradores responsáveis. Inicia-se agora uma nova fase de instrução do processo, em que acusação e defesa poderão solicitar novas diligências e apresentar alegações finais antes da sentença do juiz.

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Ex-presidente da Caixa Econômica é alvo de outro processo trabalhista

Guimarães é alvo de outro processo na seara trabalhista, em que o Ministério Público do Trabalho (MPT) pede indenização de R$ 30,5 milhões pelos danos causados. O advogado do ex-presidente afirmou que seu cliente é inocente e confia na Justiça para esclarecer os fatos e obter sua absolvição.

No início do mês, aCaixa Econômica Federal concordou em pagar uma indenização de R$ 10 milhões ao Ministério Público do Trabalho para encerrar o processo a que respondia em razão dos casos de assédio sexual e moral praticados por Guimarães. 

Como parte do acordo, a Caixa comprometeu-se a adotar medidas concretas para combater o assédio no ambiente de trabalho. O MPT destinará os recursos da indenização para projetos sociais selecionados por meio de chamadas públicas.

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