Empréstimo consignado do Auxílio Brasil: 12 bancos vão oferecer crédito; Saiba quais

Finalmente, quem recebe Auxílio Brasil vai poder contrair empréstimo consignado, com desconto na parcela do benefício social, a partir desta segunda-feira, 10 de outubro de 2022. A data foi confirmada pelo Ministério da Cidadania, que divulgou também a lista dos 12 bancos que vão oferecer esse tipo de crédito.

Antes disponível apenas para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS e assalariados do setor privado, essa modalidade de empréstimo foi criada Lei nº 14.431/2022, sancionada no início de agosto.

Porém, houve demora do governo federal quanto à definição do teto de juros que pode ser cobrado pelas instituições financeiras, o que atrasou a liberação do consignado do Auxílio Brasil. Entre as vantagens de obter esse tipo de empréstimo estão:

• empréstimo a juros mais baixos, de até 3,5% ao mês;
• sem comprometimento do salário, pois desconta direto do benefício social;
• possibilidade de pagar dívidas atrasadas, como a de cartão de crédito, a juros menores;
• possibilidade de investir no próprio negócio ou empreender.

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Regras do empréstimo do Auxílio Brasil

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil é facultativo. Portanto, pega quem quer. De acordo com as regras aprovadas, o percentual máximo que poderá ser comprometido com as parcelas do empréstimo é de 40% do Auxílio Brasil.

Sendo assim, quem ganha o valor mínimo de R$ 400,00 poderá assumir parcelas mensais de até R$ 160,00, num prazo máximo de 24 meses. O pagamento será descontado mensalmente, direto no benefício da família. Nessa hipótese, restariam apenas R$ 240,00 de auxílio a serem sacados pelo trabalhador. Por isso, a escolha deve ser feita com consciência para não prejudicar o orçamento da família.

De agosto a dezembro, os cidadãos vão receber R$ 600,00, mas a quantia extra de R$ 200,00 que será paga de forma emergencial nesse período não será levada em conta. Até porque, conforme previsão orçamentária enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional, o Auxílio Brasil será de R$ 405,00 em 2023.

O empréstimo poderá ser feito pelo responsável da família beneficiária do Auxílio Brasil, diretamente em instituições financeiras habilitadas junto ao Ministério da Cidadania. O interessado deve procurar diretamente o banco de sua preferência. Por enquanto, 12 bancos estão aptos a conceder o crédito.

Vale ressaltar que cada instituição pode adotar taxas menores de juros do que o limite de 3,5% imposto pelo governo federal. A presidente da Caixa, Daniella Marques, informou que o banco público pretende cobrar taxas inferiores ao teto a partir da segunda quinzena de outubro. O cidadão pode pesquisar esta taxa junto aos demais bancos para verificar qual a melhor proposta para o seu bolso.

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Empréstimo consignado do Auxílio Brasil: onde pedir?

Cerca de 60 instituições demonstraram interesse em conceder empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil, de acordo com o Ministério da Cidadania. Porém, ainda estão em processo de habilitação para participar do programa. As  instituições financeiras passarão por um processo de triagem, para atender a essa modalidade de empréstimo.

Contudo, a partir de hoje (10), o crédito já será disponibilizado por 12 bancos. São eles:

• Caixa Econômica Federal
• Banco Agibank S/A
• Banco Crefisa S/A
• Banco Daycoval S/A
• Banco Pan S/A
• Banco Safra S/A
• Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
• Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
• Pintos S/A Créditos
• QI Sociedade de Crédito Direto S/A
• Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
• Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A

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Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, especialista em produção estratégica de conteúdo. Com mais de 10 anos de atuação na área, acumula experiência em redação de jornal online e assessoria de imprensa. Em 2018, quando atuava na agência FSB Comunicação, recebeu com sua equipe o prêmio internacional de melhor campanha em mídia social da América Latina, concedido pelo grupo Holmes Report. Também é advogada. No JC, escreve para as editorias de Sociedade e Concursos.