E-commerce tem o pior desempenho da história na Black Friday

Um levantamento da Confi Neotrust, em parceria com a Clearsale, mostra que o ano de 2022 apresentou o pior desempenho em uma Black Friday da história dos e-commerces. Em 2021, o volume de vendas já foi reduzido por conta da pandemia e inflação alta e tinha apresentado um resultado fraco, mas em comparação ao ano passado, as vendas caíram 28%, com um volume de R$ 3,1 bilhões. 

Em 2022, a Black Friday arrecadou R$ 1,2 bilhão a menos do que em 2021. A consultoria explica que as pessoas consumiram menos neste ano devido à deterioração do poder de compra do brasileiro e o baixo nível de confiança na economia para o ano que vem. 

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O resultado pegou as empresas varejistas de surpresa, visto que elas esperavam uma alta de 3% a 9% em 2022. Além disso, esta é a primeira vez que o comércio online apresentou um volume menor de vendas em 12 anos.  

Com o desempenho abaixo do esperado, o jornal Valor Econômico informa que fontes ligadas a empresas varejistas devem refazer as estratégias comerciais para recuperar as margens de lucros mais baixas e até mesmo prejuízos nos próximos 20 dias e para as ações de Natal. 

O relatório da Neotrust revela que a Black Friday foi mais fraca porque as empresas de e-commerce anteciparam as promoções em outubro e novembro. Ainda que as companhias tenham feito este movimento, entre os meses de janeiro e setembro, a taxa de vendas foi de 3,6%.

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O mês de novembro já estava em queda, uma variação negativa de 8,5%. As varejistas tinham a expectativa de recuperar parte desse prejuízo com a Black Friday.

Na Black Friday, a queda no número total de pedidos foi de  23,7%, frente à diminuição de 0,5% um ano atrás. Já o gasto por compra médio foi de R$ 733, redução de 5,9% (sem descontar a inflação).

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.