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Dólar volta a subir impulsionado por juros nos EUA

Dólar retomou sua tendência de alta devido a preocupações com juros nos EUA e risco fiscal no Brasil, enquanto o Ibovespa fechou com leve ganho

Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou com leve alta
Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou com leve alta - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 18/04/2024, às 21h16

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O dólar retomou sua trajetória de alta nesta quarta-feira, após uma breve correção no dia anterior, impulsionado por uma série de fatores que preocupam os investidores. Entre os pontos de atenção estão a expectativa de prolongamento dos juros elevados nos Estados Unidos, a deterioração da percepção de risco fiscal no Brasil e a incerteza em relação ao conflito no Oriente Médio.

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Os especialistas destacam que a participação do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no G20, é aguardada com cautela pelos investidores. Além disso, as declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) dos EUA continuam no radar, juntamente com os desdobramentos da temporada de balanços nos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou com leve alta, após ter revertido sua trajetória nos minutos finais da sessão. Ao encerramento do pregão, o dólar registrou alta de 0,12%, atingindo R$ 5,2497. No acumulado da semana, a moeda norte-americana apresenta valorização de 2,51%, no mês de 4,67% e no ano, 8,19%.

Já o Ibovespa encerrou o dia com avanço de 0,02%, chegando aos 124.196 pontos. No acumulado da semana, o índice apresenta queda de 1,39%, no mês de 3,05% e no ano, 7,44%.

No cenário internacional, dados recentes de emprego nos Estados Unidos mostram estabilidade nos pedidos de auxílio-desemprego, enquanto as vendas no varejo apresentaram crescimento acima das expectativas, fortalecendo a perspectiva de manutenção das taxas de juros americanas em níveis elevados.

A expectativa é que as falas dos dirigentes do Fed ao longo do dia influenciem o mercado, especialmente após declarações recentes do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a persistência da inflação nos EUA em patamares elevados.

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