O nível de confiança do consumidor volta a cair após um período de otimismo por causa da melhora da pandemia de covid-19
Victor Meira | [email protected]
Publicado em 25/05/2022, às 10h19
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), caiu 3,1 pontos de abril para maio. Isso mostra um pessimismo das pessoas sobre o consumo durante o período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25).
A pesquisadora Viviane Seda Bittencourt explica que o resultado foi influenciado pelo avanço da inflação nos últimos meses e a dificuldade de conseguir emprego.
“Além disso, há uma preocupação com as perspectivas futuras que serão afetadas por um ano eleitoral que promete ser bastante acirrado. O cenário para os próximos meses não sinalizam uma tendência clara de recuperação, principalmente diante dos desafios expostos”, complementa.
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O indicador atual revela uma piora na confiança do consumidor após uma forte alta de 3,8 pontos de março para abril, que foi impulsionado pelo otimismo com a melhora da pandemia de covid-19. “Os últimos resultados da confiança do consumidor mostram que apesar da melhora da pandemia e do pacote de incentivos para alívio da pressão financeira das famílias”, argumenta Bittencourt.
Com isso, o indicador chegou a 75,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Dessa forma, o índice mostra que as pessoas estão com bastante receio de voltar a consumir a curto prazo.
De acordo com a FGV, a queda do ICC foi influenciada pela piora das expectativas dos consumidores brasileiros para os próximos meses. O Índice de Expectativas recuou 5,1 pontos e chegou a 81 pontos, principalmente devido às avaliações sobre a situação financeira da família nos próximos meses.
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Enquanto que o Índice da Situação Atual, que avalia a confiança no presente, se manteve estável em 69,1 pontos.
Houve queda da confiança em todas as faixas de renda exceto para as famílias com renda mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. A queda mais intensa da confiança ocorre para os consumidores com nível de renda mais baixo (R$ 2.100,00 mensais), cujo ICC recuou 9,4 pontos, para 66,8, menor valor desde dezembro de 2021.
*com informações do FGV-Ibre
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