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Censo IBGE: veja estatísticas atualizadas de domicílios entrevistados

Apesar do avanço das entrevistas do Censo IBGE, a autarquia reconhece o déficit de recenseadores em algumas regiões

Censo IBGE: veja estatísticas atualizadas de domicílios entrevistados
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 30/08/2022, às 13h37

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta terça-feira (30), a parcial do Censo Demográfico 2022. Ao todo, já foram entrevistadas 59,61 milhões de pessoas em mais de 20 milhões de domicílios. 

Em relação a distribuição dos cidadãos entrevistados, 36,51% deles estão no Nordeste; 35,51% no Sudeste; 11,87% no Sul; 9,44% no Norte; e 6,67% no Centro-Oeste. 

O gerente técnico do Censo IBGE, Luciano Duarte, destaca que a produtividade dos recenseadores está dentro do esperado. "Os setores estão sendo trabalhados no tempo adequado e os sistemas de coleta, acompanhamento e transmissão estão funcionando bem, assim como os equipamentos”.

Ainda que o desempenho esteja no tempo do planejamento, uma reportagem divulgada pelo G1 mostra que o trabalho de campo dos recenseadores está com alguns problemas, como  dificuldades para serem atendidos pelos moradores, recusas de entrevistas, tentativas de estupro, agressões verbais e físicas, roubos de equipamentos e bens pessoais e atrasos nos pagamentos da remuneração.

O gerente técnico aponta que 2,3% dos domicílios se recusaram a responder o questionário do Censo IBGE. Contudo, Duarte reforça que este percentual pode ser reduzido com a aplicação dos protocolos de insistência. 

Censo IBGE: falta de recenseadores atrapalha coleta

Apesar do concurso IBGE para recenseadores ser um dos maiores processos seletivos do país, com mais de 144 mil contratações, a autarquia informa que sofre com a falta de pessoal para atuar como recenseador em determinadas regiões. 

O maior déficit de pessoal é observado em Mato Grosso. Por outro lado, Alagoas é o estado que tem quase todas as vagas preenchidas para recenseador. 

“Onde o desemprego é menor, é mais difícil despertar o interesse das pessoas para trabalharem temporariamente como recenseador. Além disso, em alguns locais, por questões específicas, a coleta foi iniciada um pouco depois”, explica Duarte em nota do IBGE.

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