Ministra da Agricultura participou de uma reunião nesta quinta (10) para discutir a importação de fertilizantes de países árabes. Confira
REDAÇÃO | [email protected]
Publicado em 10/03/2022, às 20h27
O Brasil pode aumentar a importação de fertilizantes de países árabes, por conta da redução de exportações de Rússia e Bielorusia. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, se reuniu com representantes da região nesta quinta-feira (10) para iniciar o que chamou de “diplomacia dos insumos”.
A ministra informou ainda que pretende conversar com empresas e cooperativas do setor agropecuário sobre o interesse em aumentar a compra de fertilizantes de países árabes. Tereza destacou que é importante mostrar a capacidade dos países árabes para que as empresas brasileiras possam se interessar pelo suprimentos.
O presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Osmar Chohfi, informou que a entidade também trabalhará para aproximar as empresas árabes dos produtores brasileiros. De acordo com Osmar, os países árabes são importantes fornecedores de fertilizantes para o agronegócio brasileiro, além de o Brasil ser fundamental para os países árabes em termos de segurança alimentar.
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Os países árabes são os principais exportadores mundiais de fertilizantes, seguidos por Rússia, China, Canadá e Estados Unidos. O Brasil é o principal destino das exportações de fertilizantes árabes, seguido principalmente pela Índia, Estados Unidos, Tailândia, Turquia e Argentina.
De acordo com a Câmara de Comércio Árabe do Brasil, os países árabes no total fornecem 26% dos fertilizantes ao Brasil. Entre os principais fornecedores do bloco estão Marrocos, Catar, Arábia Saudita, Egito, Omã e Argélia.
O Brasil importa mais de 85% de seus fertilizantes agrícolas e responde por 95% do consumo de potássio. O governo informou que está trabalhando na logística de importação de fertilizantes. A ministra disse que foram identificados “gargalos nos portos brasileiros e estão estudando como resolver no curto prazo”.
Neste momento da guerra da Rússia contra a Ucrânia, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos, disse que o Brasil precisa diversificar as origens de suas importações de fertilizantes para se preparar para a próxima safra.
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