Bolsonaro explica como irá manter o Auxílio Brasil com valor de R$ 600

Jair Bolsonaro (PL), presidente e candidato à reeleição, explicou como irá manter o Auxílio Brasil com valor de R$ 600. A estratégia foi apresentada durante a sua live nas redes sociais, na última quinta-feira (01). 

Ele indicou duas formas para manter os R$ 600. A primeira é a extensão do estado de calamidade pública, se a guerra entre Rússia e Ucrânia continuar no ano que vem. Com isso, é possível continuar o pagamento com o mesmo valor do atual.

Enquanto que a é a taxação de lucros e dividendos para quem ganha acima de R$ 400 mil por mês.

Nesta semana, o governo enviou para o Congresso Nacional a LDO 2023 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) um valor bem menor do Auxílio Brasil, de R$ 405. Mas Bolsonaro justificou a medida: “O Auxilio Brasil são R$ 12 bilhões por mês. Então esse recurso se a gente colocasse agora na peça orçamentária eu ficaria sem propor mais nada”, disse.

Paulo Guedes apresenta outro plano para o Auxílio Brasl 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que para manter o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil é preciso trabalhar por uma reforma tributária para corrigir a tabela do Imposto de Renda. 

“Como você vai defender que somos um país muito importante, que temos que tirar o subsídio? Aí, você fala: ‘põe a mão no bolso, paga 3% de imposto’”. E respondem: ‘Não quero”. Não pode. Essa é uma atitude moralmente incorreta. Nós perdemos credibilidade, força, o respeito da população se não pagarmos imposto sobre lucros e dividendos”, declarou. 

Guedes reforça que a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 só é possível com uma reforma tributária. 

Ele até falou da manutenção do estado de calamidade, assim como propôs Bolsonaro, mas ele disse que essa estratégia não é recomendada a médio e longo prazo, somente de forma temporária. 

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.