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Boletim Focus: mercado financeiro revisou dados sobre inflação e PIB pra cima

Boletim Focus reúne as expectativas dos principais indicadores econômicos das maiores instituições financeiras do Brasil

Boletim Focus: mercado financeiro revisou dados sobre inflação e PIB pra cima
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Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 15/05/2023, às 10h57

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O mercado financeiro elevou a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2023, de 1% para 1,02%, segundo o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Para o ano seguinte, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,38%, enquanto em 2025 e 2026, a projeção é de expansão de 1,7% e 1,8%, respectivamente.

No entanto, a estimativa para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 6,02% para 6,03% neste ano. Para 2024, a previsão ficou em 4,15%, enquanto para 2025 e 2026, as projeções são de 4%.

Vale mencionar que a previsão de inflação para 2023 está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo o Banco Central, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.

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Boletim Focus: mercado mantém expectativa de juros e reduz câmbio

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano, enquanto em 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Para 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 9% e 8,75% ao ano, respectivamente.

A divergência entre o governo federal e o Banco Central se dá em relação ao patamar da Selic, já que quando a taxa básica de juros aumenta, com a finalidade de conter a demanda aquecida, a expectativa é frear a alta nos preços. 

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Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A estimativa do mercado para a cotação do dólar é de R$ 5,20 para o fim deste ano e de R$ 5,20 para o fim de 2024.

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