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Banco Central já admite queda da taxa Selic nos próximos meses por conta do arcabouço fiscal

BC destacou que a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo contribuiu para reduzir a incerteza relacionada ao crescimento da dívida pública; veja detalhes

Copom destaca separação de instrumentos para controle da inflação e estabilidade financeira
Copom destaca separação de instrumentos para controle da inflação e estabilidade financeira - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 09/05/2023, às 22h06

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Nesta terça-feira (9), o Banco Central (BC) tornou pública a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), enfatizando que a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo contribuiu para reduzir a incerteza relacionada a possíveis cenários extremos de crescimento da dívida pública.

Conforme o documento, caso o Congresso aprove uma regra fiscal crível e sólida, há uma tendência de um processo benigno de desinflação, embora não haja uma relação direta entre a regra fiscal e os níveis de preços. O BC reafirmou sua preocupação com as expectativas de inflação, que continuam desancoradas das metas estabelecidas.

A ata destaca que, no atual estágio da dinâmica inflacionária, a redução de preços tende a ser mais lenta, por causa das expectativas desancoradas. Apesar disso, os cenários que poderiam requerer um aumento nas taxas de juros se tornaram menos prováveis. O BC decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano na reunião mais recente, sem indicar possíveis cortes futuros, porém considerando um cenário de novos aumentos menos provável.

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Copom destaca separação de instrumentos para controle da inflação e estabilidade financeira

Durante a reunião, foram avaliados fatores que poderiam aumentar a taxa de juros neutra, incluindo a possível adoção de políticas parafiscais expansionistas. Alguns membros do Copom levantaram a possibilidade de uma taxa neutra mais alta no Brasil, considerando o aumento das taxas neutras nas principais economias, a resiliência na atividade econômica brasileira e o processo lento de desinflação.

Contudo, a maioria dos membros do comitê considerou que essa interpretação ainda precisa de dados adicionais para ser confirmada. Os indicadores reforçam a expectativa de uma queda significativa no índice de preços acumulado em 12 meses até este trimestre, seguida de um aumento até o final do ano. O cenário econômico aponta para uma desaceleração gradual da atividade econômica, com resiliência no mercado de trabalho.

No entanto, o ambiente externo ainda é desafiador, e os episódios envolvendo bancos estrangeiros têm um impacto negativo nas condições financeiras e no crescimento global, embora o contágio tenha sido limitado até o momento.

***Folha de SP

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