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Amazon demite quase 20 mil funcionários em todo o mundo

Em carta aberta CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a empresa tem encarado as incertezas e dificuldades econômicas; Veja motivo para as demissões

multinacional de tecnologia Amazon demite quase 20 mil funcionários
multinacional de tecnologia Amazon demite quase 20 mil funcionários - Divulgação - Amazon
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 05/01/2023, às 19h52

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A multinacional de tecnologia Amazon demitiu 18 mil funcionários nesta quinta-feira (5), a informação foi confirmada pelo CEO da empresa, Andy Jassy. Esse corte global significa 8 mil desligamentos a mais do que era estimado pelo executivo em novembro de 2022, quando anunciou cortes. 

Jassy tinha anunciado em meio aos cortes a criação de um programa de demissão voluntária. Em novo posicionamento, o CEO destacou que as demissões começam no próximo dia 18 de janeiro e irão afetar diversas áreas da empresa. Os clientes devem sentir os impactos das demissões no serviço a ser prestado. 

Em carta aberta, o CEO da Amazon afirmou que "tem encarado incertezas e dificuldades econômicas no passado. E isso vai continuar. Essas mudanças nos ajudam a perseguir oportunidades em longo prazo com uma forte estrutura de custos; contudo, estou otimista que seremos inventivos, engenhosos e desconexos, neste período que não estamos contratando expansivamente e, ao mesmo tempo, eliminando posições".

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Veja o motivo das demissões 

A empresa tinha 1,5 milhão de funcionários em período integral e meio período no terceiro trimestre do ano passado. Neste caso, o quadro de funcionários vem caindo desde o segundo trimestre de 2022, quando caiu de 1,6 milhão para 1,5 milhão de funcionários. A maioria desses funcionários trabalha no back office da empresa.

Em meio a demissões, um dia ante de anunciar o desligamento de funcionários, a empresa contraiu US$ 8 bilhões em empréstimos de sete bancos internacionais para despesas gerais. Em seu relatório do terceiro trimestre de 2022, a empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 3 bilhões, pois as vendas de comércio eletrônico caíram devido à crise global de inflação; os serviços de nuvem da AWS sozinhos tiveram lucro de US$ 17 bilhões durante o período.

*Com informações do portal Terra 

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