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Conheça a doença muito rara que faz os ossos crescerem fora do esqueleto

Esta doença muito rara também é conhecida como síndrome do homem de pedra, já que transforma outras partes do corpo em ossos. Veja detalhes

Jovem com doença muito rara, Enrik Sulaj
Jovem com doença muito rara, Enrik Sulaj - Divulgação

Glícia Lopes

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Publicado em 22/08/2022, às 11h49

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Algumas doenças têm características bastante difíceis de acreditar. É o caso da fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), uma doença muito rara que faz com que os ossos se formem em outras partes do corpo, crescendo, assim, fora do esqueleto. A doença leva à imobilidade e até então não tem cura.

Recentemente, a FOP se tornou mais conhecida devido ao relato de um jovem de 20 anos, da Albânia, sobre o distúrbio. Enrik Sulaj teve o diagnóstico para FOP aos 16 anos de idade e contou ao jornal britânico, Daily Star, como a doença tem afetado sua vida. Além da desordem no esqueleto, o jovem apresenta dificuldades de fala, alimentação e respiração. Enrik acumula mais de 40 mil seguidores no Instagram e pretende disseminar conhecimento sobre essa doença extremamente rara.

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FOP: doença muito rara afeta uma em cada dois milhões de pessoas

A fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) é também conhecida como miosite ossificante progressiva e síndrome do homem de pedra. Esta é uma doença muito rara, de origem genética que causa malformação congênita dos dedos maiores dos pés e ossificações irregulares no esqueleto, levando à imobilidade progressiva.

De acordo com a Revista Brasileira de Ortopedia (RBO) a FOP é uma das doenças mais raras entre os seres humanos. A estimativa é que apenas uma em cada dois milhões de pessoas convivam com o distúrbio. A doença é caracterizada por uma inflamação nos tecidos moles e conectivos, como músculos, tendões e ligamentos que se transformam em ossos.

Os estudos apontam que a doença rara pode ser causada por uma mutação genética ainda na fase de desenvolvimento do embrião. A FOP também causa um crescimento desordenado dos dedos maiores dos pés, defeitos na coluna cervical e pernas e pode atingir outras regiões do corpo. Além disso, a doença pode provocar a formação de um esqueleto extra, enrijecendo o corpo e limitando os movimentos.

A FOP geralmente surge aos cinco anos de idade. No caso de Enrik, o desenvolvimento da doença foi tardio. A condição rara pode apresentar ainda:

  • Inchaço no corpo, devido ao crescimento do osso, deixando a região avermelhada;
  • Desenvolvimento de um novo osso numa região atingida por pancada;
  • Perda gradual dos movimentadas das mãos, braços, pernas ou pés;
  • Problemas cardíacos e respiratórios; e
  • Problemas de circulação sanguínea nos membros.

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