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Anvisa aprova vacinas bivalentes contra covid-19; saiba como funcionam os imunizantes

A fim de conter o avanço da pandemia, a Anvisa aprovou duas vacinas bivalentes contra covid-19 que protegem das subvariantes Ômicron. Veja quando as doses devem chegar

Homem recebendo vacina no braço
Homem recebendo vacina no braço - Freepik

Glícia Lopes

[email protected]

Publicado em 23/11/2022, às 09h25

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Foi aprovado na noite desta terça-feira (22) o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a covid-19. A maioria da comissão formada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concordou com o uso dos imunizantes produzidos pela Pfizer que serão destinados para a proteção contra as subvariantes da Ômicron do coronavírus.

A medida visa conter o novo avanço do vírus, diante do aumento da média móvel de casos que subiu 120% na semana de 6 a 11 de novembro em relação à semana anterior, segundo o Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta, os óbitos aumentaram 28% nesse mesmo comparativo.

A Pfizer enviou à Anvisa o primeiro pedido de análise da vacina bivalente que protege contra a subvariante Ômicron BA.1 em agosto deste ano. No fim de setembro, a fabricante entrou com o segundo pedido de análise, contra as subvariantes BA.4 e BA.5. As doses das vacinas serão aplicadas como reforço em pessoas a partir de 12 anos que deve ocorrer três meses após a última dose de reforço.

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Como funcionam as vacinas bivalentes contra a covid-19

As vacinas bivalentes, consideradas de segunda geração, protegem contra a variante original do novo coronavírus, surgido inicialmente em Wuhan, na China. Os imunizantes também protegem da subvariante mais recente da Ômicron. Esta última é mais contagiosa, apesar de mais branda, já que o vírus se concentra na garganta e não atinge os pulmões. A variante original é menos contagiosa, mas mais perigosa e mortal.

Os imunizantes bivalentes terão frascos cinzas para facilitar a identificação. As vacinas da Pfizer usam a tecnologia de RNA mensageiro, na qual uma porção da proteína spike responsável por ancorar o vírus nas células é injetada para estimular a produção de anticorpos.

A vacina bivalente agora deve ser adquirida pelo Ministério da Saúde. O Ministério conta com um contrato de compra de 100 milhões de doses da Pfizer, que deverão ser entregues a partir deste ano. O acordo prevê um adicional de 50 milhões de doses de vacinas, incluindo renovações ou imunizações pediátricas, se solicitado pelo Ministério da Saúde.

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Como é feita a vigilância epidemiológica?

Diante do surgimento dos surtos de zoonoses mais recentes, como a pandemia de covid-19 e, agora, com a ameaça da varíola dos macacos, é importante compreender como é feita a vigilância epidemiológica nestes casos. O Blog da Medcel preparou um conteúdo completo com as principais informações sobre o assunto. Lá você também fica por dentro de tudo sobre concursos, especialidades, títulos e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!

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