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Alzheimer: confira 5 medidas para evitar o desenvolvimento da doença

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e isso significa que ela piora com o tempo. Veja medidas para evitar o avanço dessa doença incapacitante

Homem idoso resolvendo atividade para o cérebro
Homem idoso resolvendo atividade para o cérebro - Freepik

Glícia Lopes

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Publicado em 11/08/2022, às 16h21

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As principais informações sobre o Alzheimer apontam que esta é uma doença genética causada pelo acúmulo lento e progressivo de uma proteína chamada beta-amilóide no cérebro. Essa proteína é produzida naturalmente durante o exercício cerebral, mas o órgão possui formas naturais de eliminar a substância do organismo, evitando seu acúmulo.

Se houver um excesso na produção da beta-amiloide ou ela não for eliminada completamente, a proteína pode se aglomerar e formar placas em algumas das áreas mais vulneráveis ​​do cérebro, levando à disfunção e degeneração de neurônios e outras células cerebrais. Uma forte característica do mal de Alzheimer é que é uma doença degenerativa e, neste caso, é difícil renovar as funções do órgão.

Por isso, se a doença tem início no cérebro aproximadamente de 15 a 20 anos antes, quando a pessoa atingir a idade entre 45 e 55 anos, precauções devem ser tomadas o quanto antes. É importante que se adote as medidas de prevenção antes do surgimento dos sintomas, já que a capacidade de regeneração do cérebro é baixa. Assim, tornaria a medida mais eficaz.

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Veja como prevenir o Alzheimer

O Alzheimeré uma doença neurodegenerativa e isso significa que ela piora com o tempo. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, o distúrbio apresenta quatro estágios, são eles:

  1. Inicial: perda de memória; alterações na personalidade; na capacidade de visão e da noção de espaço;
  2. Moderado: problema na linguagem; dificuldade em realizar tarefas simples e em coordenar movimentos; agitação e insônia;
  3. Grave: dificuldade em realizar tarefas do cotidiano; incontinência urinária e fecal; dificuldade para comer; deficiência motora progressiva;
  4. Terminal: restrição ao leito; não falar (mutismo); dor ao engolir; infecções intercorrentes.

O indicado para que se obtenha uma maior eficácia na prevenção é que as medidas de prevenção do Alzheimer sejam iniciadas o quanto antes, ao mínimo sinal da doença, para evitar a incapacitação do indivíduo. Para isso, deve-se adotar as seguintes medidas:

  1. Evitar problemas vasculares: Diversos fatores de risco para o desenvolvimento de Alzheimer estão relacionados a problemas vasculares como: diabetes, hipertensão, colesterol alto e arritmia (mais especificamente fibrilação atrial. Por isso, deve-se ter todo cuidado nesse sentido.
  2. Exercícios para o cérebro: O cérebro possui a neuroplasticidade, que confere ao órgão uma elasticidade no sentido de capacidade de conexões neurológicas. Em resumo, o exercício do cérebro pode torná-lo mais potente. Devido a isso, é importante manter “em movimento” a atividade cerebral da pessoa em situação de Alzheimer, a fim de que diminua o poder de incapacitação da doença. Podem ser feitos testes de conhecimento e habilidades para melhor adaptar o cérebro diante da perda dos neurônios.
  3. Se alimentar adequadamente: Existe uma gama variada de alimentos que contribuem para melhorar o funcionamento cerebral. Além disso, do contrário, uma alimentação inadequada pode acelerar o processo de desenvolvimento de doenças neurológicas. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes como as vitaminas C, D, E, B1 e B12 e o ômega 3, podem ajudar a retardar os efeitos do Alzheimer.
  4. Ter boa qualidade do sono: O sono tem a importante função de limpar o cérebro, eliminando resíduos produzidos ao longo do dia. Por isso, esse momento é muito importante para evitar o progresso do Alzheimer, a fim de melhorar o funcionamento cerebral. Além disso, é durante o sono que o organismo poderá eliminar o excesso da proteína provocadora do Alzheimer, a beta-amiloide.
  5. Praticar atividade física: Essa é a medida coringa para evitar os principais males e não seria diferente com o Alzheimer. A prática regular de atividade física evita a perda da estrutura responsável por gravar novas informações no cérebro, o hipocampo. Essa estrutura guarda as memórias adquiridas ao longo da vida e, por isso, a atividade física permite a melhor fixação das informações.

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Demência: 12 fatores que podem prevenir até 40% dos casos

A demênciaé uma das condições que afetam os pacientes com Alzheimer. Ela é uma das principais responsáveis pela redução drástica da independência e autonomia das pessoas que possuem doenças neurodegenerativas. Para saber mais sobre fatores de risco e formas de prevenção da demência, acesse o Blog Medcel e fique por dentro do assunto. Lá você também vai poder conferir tudo sobre concursos, especialidades, títulos, notícias e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!

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