Trabalho híbrido mais do que dobra entre as pequenas empresas, diz estudo

As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras estão passando por diversas mudanças no modelo de trabalho dos colaboradores.. Segundo um estudo da Sólides, houve um salto de 126,3% na adoção do trabalho híbrido em 2023, em comparação com o ano anterior. Esse aumento sinaliza uma tendência em ascensão, com as PMEs optando por modelos de trabalho mais versáteis.

Embora o trabalho presencial ainda seja predominante, representando cerca de 90% das contratações, as modalidades híbridas e remotas estão conquistando espaço. 

No ano de 2023, 11,7% das contratações feitas pelas mais de 25 mil empresas parceiras da Sólides foram para vagas que oferecem a flexibilidade do trabalho híbrido ou remoto, representando um crescimento de 31,4% em relação a 2022.

As PMEs desempenham um papel vital na economia do Brasil, sendo responsáveis por 78,4% dos novos empregos gerados em 2022. 

Ricardo Kremer, CPO da Sólides, comenta que a pandemia impulsionou a flexibilização dos modelos de trabalho. Contudo, ele ressalta que a realidade predominante ainda é o modelo tradicional presencial.

A pesquisa da Sólides, que abrangeu centenas de milhares de contratações em variados setores, também apontou alterações salariais. Em 2023, a remuneração para as vagas híbridas foi elevada para R$ 4.235,17, um aumento de 4,09%. 

Em contrapartida, o salário médio das vagas 100% remotas nas PMEs sofreu uma queda, chegando a R$ 4.354,63, o que representa uma diminuição de 8,37%. Já o salário médio das vagas presenciais teve uma leve redução para R$ 2.747,51, decréscimo de 1,44%.

Kremer adiciona que, após um retorno significativo ao modelo presencial, especialmente no segundo semestre de 2022, as PMEs parecem estar se inclinando mais para o trabalho híbrido atualmente. 

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.