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IBGE: taxa de desemprego fica abaixo dos 8% e atinge menor patamar dos últimos anos

Teve um aumento no número de contratações formais em informais no Brasil, sendo o menor número desde 2015

Carteira de Trabalho e Carteira de Trabalho Digital
Carteira de Trabalho e Carteira de Trabalho Digital - Agência Brasil
Victoria Batalha

Victoria Batalha

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Publicado em 28/02/2023, às 10h01 - Atualizado às 10h07

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Foi divulgado nesta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre o desemprego, revelando o menor número desde 2015. Os dados são de 2022 e ficou em 7,9%. Com isso, a taxa anual ficou em 9,3%. 

Os dados mostram uma melhora dentro do mercado de trabalho neste cenário de pós-pandemia. Em comparação com o ano de 2021, a taxa de desemprego atingiu o número de 13,2%. O Brasil chegou a ter um número de 8,6 milhões de pessoas desocupadas. 

Pnad x Caged

O Pnad do IBGE abrange todas as vagas de emprego, incluindo as vagas informais. O levantamento é feito por entrevistas e perguntam sobre como está a situação de trabalho das pessoas. 

Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas registra as vagas que estão sob o regime CLT. Em dezembro do ano passado, foram registradas 431 mil vagas de emprego segundo o cadastro. 

Aumento de trabalhos com carteira assinada

Em 2022 teve um aumento no número de empregos com carteira assinada. Subindo o número para 9,2%, cerca de 35,9 milhões de profissionais. Mesmo com o crescimento, os números ainda não estão altos o suficiente em comparação a 2014, onde chegou a 37,6 milhões de empregos com carteira assinada no setor privado. 

O número de empregos informais, sem carteira de trabalho assinada, também cresceram entre 2021 para 2022. 14,9%, saindo de 11,2 milhões para 12,9 milhões de pessoas empregadas. Também teve um aumento nos de trabalhadores autônomos, totalizando 25,5 milhões, uma alta de 2,6% entre 2021 e 2022.

Em relação às atividades econômicas, o Comércio recebe mais destaque, na área de reparo de veículos automotores e motocicletas, teve um aumento de 9,4%, chegando a 18,9 milhões de profissionais empregados. Na parte de “outros serviços”, 17,8% de pessoas foram empregadas, cerca de 5,2 milhões de trabalhadores. 

Alojamento e Alimentação também teve um aumento, com 5,4 milhões de pessoas ocupadas, uma alta de 15,8%. Mesmo com uma queda na Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura terem uma queda de -1,6%, é estimado que 8,7 milhões de trabalhadores estavam empregados no setor em 2022. 

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