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Governo avalia prorrogar auxílio emergencial; ideia é reduzir o valor do benefício

Governo Federal já admite que talvez seja preciso prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 e atender o apelo dos trabalhadores brasileiros

Auxilio emergencial
Auxilio emergencial - Divulgação

Douglas Terenciano | [email protected]
Publicado em 21/05/2020, às 10h13

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Diante da possibilidade de que a crise da saúde dure mais do que o previsto, já que os casos de Covid-19 no país continuam crescendo, a equipe econômica do Governo Federal já admite que talvez seja preciso prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 e atender o apelo dos trabalhadores brasileiros. Contudo, o programa não deve ser permanente e a ideia é que o auxílio seja reduzido gradualmente.

Paulo Guedes, ministro da Economia, falou sobre a possibilidade de amparar os trabalhadores brasileiros por mais que os três meses previstos inicialmente pelo governo durante uma reunião com empresários do setor de serviços, na última terça-feira. O setor é diretamente afetado pela falta de renda dos trabalhadores brasileiros neste momento.

Os participantes da reunião disseram que o ministro afirmou que a ideia é não fazer do auxilio emergencial um benefício permanente, já que o governo não tem orçamento para pagar R$ 600 para quase 60 milhões de pessoas por muito tempo. O que está em estudo é uma forma de amparar os trabalhadores que hoje dependem do auxílio emergencial durante o período da pandemia de coronavírus até que seja retomada a atividade econômica da população.

Vale destacar que para permitir essa prorrogação, o governo provavelmente vai rever os limites do auxílio emergencial. Com isso, a principal questão a ser depatida é reduzir o valor do benefício depois do pagamento da terceira parcela dos R$ 600. O tamanho dessa redução ainda está em estudo.

Caixa libera o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial

A Caixa Economica Federal informou o calendário do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, destinado para trabalhadores informais e de baixa renda, inscritos no cadastro social do governo e do programa Bolsa Família. De acordo com o Dataprev, cerca de 50 milhões de pessoas receberam o benefício. 

A segunda parcela começou a ser depositada nesta semana, conforme calendário divulgado pela Caixa Econômica, que está operacionalizando o pagamento do benefício.

O recebimento do auxílio emergencial depende do modelo de cada beneficiario. Todos os detalhes podem ser conseridos clicando aqui.

O programa foi criado pelo governo federal para garantir uma renda básica emergencial durante três meses, para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. A primeira parcela já foi paga.

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