Geração Z representa 24% dos trabalhadores no mercado, revelam pesquisas

De acordo com dados da LCA Consultores, até agosto deste ano, cerca de 600 mil brasileiros pediram demissão voluntária. Os motivos incluem ambiente de trabalho inseguro, baixos salários e relações interpessoais dentro do trabalho. Esse aumento de demissões vem crescendo em todo o mundo e vem causando preocupações em companhias.

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Outro motivo é o conflito de gerações. A Geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, representam 24% da força de trabalho no mercado global. Segundo Eliziane Jacqueline dos Santos, coordenadora do curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade Santa Marcelina, a maior dificuldade nas organizações é trabalhar com a diversidade e de rever as políticas de gestão de pessoas com a oferta de benefícios. “O diagnóstico de clima é um termômetro importante para identificar os pontos de insatisfação na empresa quanto à gestão e processos de trabalho”, comenta.

É importante a empresa se adaptar e buscar reter os talentos que vem surgindo dentro do mercado. A geração Z possui dificuldades em se adaptar a estruturas mais rígidas. Para esses casos, é importante que as empresas procurem se adaptar e criem políticas mais liberais e atrativas, com foco na qualidade de vida, criatividade, remuneração e participação nos resultados.

Como reter os futuros talentos

É importante para as empresas se adaptarem, a geração Z é o futuro do trabalho e o número vai crescer cada vez mais no futuro. Neste caso, as companhias podem procurações ações como:

Inteligência emocional e gestão das relações: desta forma, as empresas e os funcionários serão capazes de lidar melhor com as pressões, metas e valorizar as relações interpessoais.

Oferecer oportunidade: sejam de curto, médio e longo prazo. A criação de planos de carreira torna as vagas e empresas mais atraentes, e isso inclui os benefícios.

Liderança humanizada: o mercado de trabalho vem se transformando ao longo dos anos, principalmente após a pandemia do Covid-19, onde os valores mudaram. Por isso procurar por líderes mais humanos e com diálogo aberto torna o trabalho mais produtivo.

Jornalista graduada pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Atualmente trabalha como repórter na editoria de Empregos na equipe de redação do JC Concursos. Possui experiência como redatora na Agência Re9 e como Social Midia.