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Estudo revela insatisfação de profissionais brasileiros com salários e condições de trabalho

Profissinais brasileiros responderam a pesquisa que recebem salários abaixo do piso salarial e trabalham mais do que foi combinado

Equipe de trabalho desmotivada
Equipe de trabalho desmotivada - Freepik
Victoria Batalha

Victoria Batalha

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Publicado em 03/05/2023, às 09h22 - Atualizado às 09h27

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Uma pesquisa realizada pela plataforma Empregos.com.br em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) revelou que os profissionais brasileiros estão insatisfeitos com as suas carreiras. Para realizar o estudo, foram ouvidos  257 trabalhadores de todo o país e investigou três aspectos: salário, horas de trabalho e trabalho remoto.

Na primeira parte da pesquisa, os participantes responderam se recebem um salário igual ou superior ao piso salarial de seus cargos. Mais da metade, 51,8%, responderam que tem uma remuneração salarial menor que o piso. Apenas 33,1% dos entrevistados afirmaram que recebem igual ao piso.

44,7% dos profissionais entrevistados não concordam que seus salários são equivalentes aos dos colegas que realizam a mesma função, independentemente de serem homens ou mulheres.

Sobre o rendimento da remuneração mensal, 42,1% não acham que o salário seja suficiente para atender às necessidades básicas de alimentação da família; 60,7% responderam que discordam que possam pagar por atividades relacionadas a cultura (como cinema); e 70,4% disseram que não que conseguem arcar com os gastos necessários para arcar com a saúde física e mental. Apenas 29% dos profissionais entrevistados têm plano de saúde, enquanto 57% não contam com esse benefício.

Profissionais estão insatisfeitos com a carga de trabalho

Já sobre as suas jornadas de trabalho:

  •  38,6% não concordam que a carga de trabalho seja adequada às 44 horas semanais estabelecidas; 
  • 43% dos profissionais afirmaram trabalhar mais horas do que o que consta nos contratos;
  •  42,6% afirmam que sua jornada está nos padrões do que foi combinado mediante o contrato.

 O trabalho extra também afeta os profissionais que trabalham no regime home office (trabalho remoto)

Conforme a pesquisa, 49,4% dos entrevistados disseram trabalhar também fora do horário comercial para poder terminar suas atividades; 47,5% relatam que chefes ou colegas entram em contato fora do horário de trabalho; e 45,1% afirmam que trabalham mais em suas casas do que presencialmente. A respeito da flexibilidade, apenas 36,7% afirmam ter liberdade sobre suas horas de trabalho.

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