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Diferente num mercado de iguais?

Artigo do professor Edison Andrades.

Redação
Publicado em 08/11/2012, às 14h31

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Vejo muita gente falar que existe, no Brasil, uma escassez de mão-de-obra qualificada, daí todos partem para a busca incessante dos tais diferenciados profissionalmente. O pior é que os empregadores acabam esbarrando, novamente, nas limitações de sempre: pessoas sem pró- atividade, sem conhecimentos gerais, com escrita ruim e com a famosa síndrome do comodismo. Perceba que os últimos quatro tópicos que mencionei não estão sob a regência do governo e muito menos do meio no qual você habita, mas sob sua regência.

O sucesso profissional de um indivíduo, obviamente, circula entre aspectos de ordem cultural, política e pública, mas grande parte da responsabilidade por esse sucesso cabe, unicamente, a você e a suas atitudes.  Portanto vencerá aquele que usar com mais intensidade seus próprios recursos. Quem nunca ouviu histórias de pessoas que tinham quase nada e, hoje, usufruem de ótimos frutos? Você já percebeu que existem pessoas com salários menores, mas, contraditoriamente, com patrimônio maior que o seu? Seria sorte? Talvez essas pessoas empreguem os recursos de que dispõem com maior ênfase em seus objetivos.

Pessoas reclamam sobre as dificuldades de se destacar profissionalmente, num mercado altamente competitivo. Não posso negar que a disputa é acirrada, mas também observo que a maioria não obtém destaque porque é composta de pessoas situadas na média, ou seja, indivíduos que não inovam, não criam, nem tampouco procuram se aprimorar naquilo que realizam. Ao contrário, vão aumentando sua carga horária e até, por vezes, matando sua vida social e familiar em busca de mais respaldo financeiro. Não percebem que fazem “mais do mesmo”. E isso não tem valor substancial de mercado. Preferem ganhar mais, a valer mais!

Quero salientar que o grande diferencial, nos dias de hoje, não está somente nos títulos e formação que o indivíduo possui, mas em suas atitudes perante normas organizacionais, relacionamento com seus pares, superiores e subordinados, ética, assiduidade, responsabilidade e disponibilidade. Falta, o que chamo de “práticas do primeiro amor no trabalho”. Essas práticas permitem que o mesmo empenho e dedicação daqueles primeiros três meses (período de experiência) perdurem. Nesse início, tudo era visto com bons olhos. Você sabia que valia a pena o esforço, independentemente de ser ou não reconhecido pela chefia, porque o importante era estar alocado no mercado de trabalho.

Sei que muitas empresas não contribuem para que perdurem as práticas do primeiro amor, mas manter essa chama, essa vontade primeira de evoluir e contribuir, está sob o seu controle. Quando você permite que sua chama se apague, você se torna igual num mercado de iguais!

Prof. Edison Andrades é sócio da Reciclare Consultoria & Treinamento. Site: www.reciclareconsultoria.com.br. E-mail: [email protected]

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