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Governo Federal: após negociação é mantida proposta de 9% de reajuste

De acordo com as entidades de classe, devido a perdas acumuladas nos últimos anos, o reajuste do governo federal deveria ser de 13,5%

Governo Federal: após negociação é mantida proposta de 9% de reajuste
Palácio do Planalto: Divulgação
Fernando Cezar Alves

Fernando Cezar Alves

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Publicado em 11/03/2023, às 08h42 - Atualizado em 13/03/2023, às 14h04

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Na última sexta-feira, 10 de março, foi realizada a 3 rodada de negociações da Mesa Nacional de Negociação Permanente, convocada pelo Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que trata do reajuste do funcionalismo público do governo federal. De acordo com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), a atual administração inicialmente ofereceu uma proposta de reajuste de 8,4%. 

Após discussão, uma vez que o quantitativo é considerado insuficiente pelos representantes do funcionalismo, nova proposta foi apresentada, com reajuste real de 9%, além de acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação, que pode passar para R$ 658, a partir de maio.

De acordo com o governo, a nova proposta deve ser formalizada na próxima segunda-feira, dia 13 de março.

Em 16 de fevereiro, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Governo Federal, Sérgio Eduardo Aburlu Mendonça, havia apresentado uma proposta de reajuste de 7,8%.     

No entanto, no dia 24 seguinte, entidades representativas do funcionalismo apresentaram uma contraproposta, cobrando revisão salarial de R$ 13,5%.

No caso do auxílio-alimentação, o reajuste do auxílio-alimentação dos atuais R$ 458 para R$ 658 corresponde a um aumento real de 43,6%.  

Em 13 de fevereiro, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, já havia acenado a possibilidade de um reajuste de 9%, a partir de março, posteriormente reduzido pelo próprio governo para 7,8%.

Em janeiro, durante cerimônia de posse, a ministra já havia anunciado que sua principal missão é ampliar a eficiência do governo, sem a criação de novos cargos. Porém, dentro deste contexto reforçou a valorização do funcionalismo. Neste sentido, disse que, entre as prioridades, está recriar a mesa permanente de negociação com os servidores públicos. “Iremos retomar o debate sobre reestruturação de carreiras, remuneração e realização de concursos públicos”, disse a minsitra, na ocasião. "Para atingirmos essa eficiência na gestão, o primeiro passo primordial é interromper o processo de desmonte do Estado brasileiro que ocorreu ao longo dos últimos anos”, reforçou.  

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